January 31, 2011

Tudo vira forró

Quem conhece forró e tecnobrega já sabe disso. Eu não conheço assim, mas moro num lugar em que consigo ouvir o forró que acontece em uma praça nem tão perto assim, mas, surpreendentemente, consigo ouvir com nitidez o som que rola a madrugada inteira de sexta pra sábado, sábado pra domingo, domingo pra segunda e feriados. Então o jogo mais ~legal~ é tentar adivinhar qual é a música original da versão forró que ouço. O que me leva a crer que 80% das músicas de forró são versões de músicas pop internacionais.
E agora tá rolando na internet o vídeo de um grupo cantando uma versão pra "Come As You Are" e, sabendo o que sei, isso é engraçado mas não me impressiona mais. É muita versão mesmo!
Calcinha Preta domina no setor versões. Tem várias. Essa é de "Paparazzi", da Lady Gaga:
Por alguma razão, forrozeiros A-DO-RAM James Blunt! Essa é de "Same Mistake", mas também já ouvi versão de "Three Wisemen", uma música que nem é famosa dele. Claro, já fizeram com "You're Beautiful" também.
Claro, tem esse clássico: "My dream is to fly over the rainbow so high" virou "Gatinho, que cê gosta mais? Red Label ou Ice?"
E que tal esse clássico da música de corno, versão forró? A letra traduzida mantém o clima:
Esse foi um que REALMENTE me surpreendeu. Essa é uma versão da música "Your House", da Alanis Morissette. Não é uma música conhecida, aliás, é uma música oculta do álbum "Jagged Little Pill", de 1995. Quando acaba a última faixa, fica sem som por alguns minutos e aí vem a faixa, que é só a capella. E virou forró!
Fora esses já ouvi versão pra "Daniel" do Elton John, "Umbrella" da Rihanna, por aí vai... Tô catando algumas de rock pesado pra mandar para uma amiga, se alguém sabem de uma versão com Ozzy Osbourne, pode me mandar. =)

January 30, 2011

Lollapaloozers

Liberaram o line up do Lollapaloozers, minha gente! Até que enfim!
Partiu Lollapaloozers?
Informo que não conseguimos fazer o booking deles esse ano, mas garanto SANDY e FAMÍLIA LIMA no Lollapaloozers do ano que vem! 2012!

January 29, 2011

Ô ô ô Bootie in Riô

Eu não sei exatamente quando eu comecei a ouvir mashups. Só lembro que foi em 2007. Nem ao menos lembro qual foi o primeiro mashup que eu ouvi! Só sei que, a partir desse misterioso primeiro, eu tenho colecionado mashups com muito amor no coração. Eu não sei o que me atrai tanto, acho que é admiração à técnica. Mashups me fazem curtir músicas que eu normalmente não curtiria, não é raro eu gostar mais de um mashup que das músicas originais. E um bom mashup é aquele que forma uma música única, com pedações de 2 ou mais músicas. Todos esses pedaços fazem outra, independente.
Já passei horas da minha vida online só garimpando mashups, tenho centenas. E é por isso que eu curto tanto a festa Bootie Rio, a única em que eu posso ir e ouvir a maioria das músicas que realmente povoam o meu mp3. Como eu comecei a ouvir mashups enquanto morava nos Estados Unidos, eu já conhecia a festa Bootie, que naquela época já rolava em algumas cidades dos EUA e Europa. Eu queria ter ido em uma Bootie de Nova York, mas no fim não consegui me organizar pra isso. Dois anos depois de eu já ter voltado pro Brasil, a Bootie chegou: em maio de 2010 foi a primeira edição carioca, na Fosfobox, com a presença dos criadores da festa (e grandes mashupeiros), a dupla A plus D, e Andre Paste, um jovem DJ que encerrou a noite com um set assombroso de bom, demonstrando um feeling de pista esperto. 18 aninhos de pura virtuose.
André Paste. Ele curte, nós curtimos.
Foi muito bom pra mim ver o mashup ganhando notoriedade aqui no Braza, graças ao trabalho de vários DJs, em especial João Brasil e seu projeto 365 mashups, em que fez um mashup por dia do ano passado, usando em muitos música brasileira. Aliás, era isso que eu sentia falta quando fazia garimpo de mashups pelos idos de 2007: mashup com música brasileira.
E a Bootie Rio é pra isso, pra apreciar os mashups já conhecidos por quem curte e se divertir vendo os DJs criando o live set deles. Aqui no Rio os mashups foram adotados pela galera mais hipster. As primeiras edições foram na Fosfobox, em Copacabana. Apesar de ter sido ótima em qualidade do som, o local me desestimulou de ir mais vezes. A Fosfobox é pequena pro tanto de gente que apareceu, a pista é no subsolo, completamente fechado e a lei antifumo não valia ali. E hipster fuma, meu amigo, e fuma MUITO. Tive que lavar peças de roupa 2 vezes até tirar o cheiro, sem falar que estava acompanhada de uma amiga que sofre de alergia, a tadinha sofreu.
Ontem foi a primeira edição da Bootie Rio no Espaço Acústica, na Praça Tiradentes. O lugar é novo, maior, com espaço aberto no terraço, tudo novinho, espaço pra sentar, segurança, papel higiênico e 2 banheiros pra cada sexo (é que a Fosfobox só tem um, e misto). Claro que pessoal fumou na pista fechada, triste, mas o sufoco foi 5 vezes menor que o da primeira festa. Mas a atração do dia valia a pena: dessa vez, André Paste e João Brasil, tocando juntos!!! HISTÓRICO.
Bootie Rio e seu flyer.
O melhor momento da noite foi o João Brasil tocando a Cobrinha Fanfarrona. A realização de um sonho meu.
O segundo momento da noite foi quando, no final, o André Paste me viu e disse "te conheço do Twitter". Ele é de uma simpatia sem fim.
O terceiro momento foi cantar e dançar loucamente um mashup de "Sou Foda". Por que essa música é foda (haters gonna hate, mas é).

O quarto momento foi poder ouvir um dos meus mashups favoritos, esse das antigas (do meu tempo, falou a "velha"), tocando lá. Na primeira bootie já tinha tocado My Other Car Is A Beatle (L'Trimm vs. Armand Van Helden vs. Beatles vs. Gary Numan). Dessa vez tocou Hung Up On Soul (Madonna vs. Death Cab For Cutie). De antigo também tocou Somebody Rock Me (The Clash vs. The Killers).
Fora isso tocaram mashups bons que eu já tenho na coleção, como Don't You Want  My Bad Romance (Human League vs. Lady Gaga), que rendeu um dos momentos mais engraçados: a galera cantando versos que existem na música original mas não no mashup e eu zoando "AAAH, NÃO CONHECEM O MASHUP!" - Pedindo pra tomar tabefe, né? Mas foi engraçado...
Fora que rolou distribuição de suquinho, mate e picolé pra galera, e ainda saí de lá com um cd vários mashups. Muito mimo, bom demais, assim ficamos mal acostumados.
Quanto ao público, um dado interessante. Os hipster continuam lá, mas era grande a presença de "civis" e é bem notável a diferença entre eles (o que gosta mais na pista, modo de se vestir, dançar, atitudes em geral). A festa acabou como um "mashup de tribos", os civis deram uma boa balanceada.
Pra curtir os mashups, a Bootie Rio é a melhor coisa. Eles estão conseguindo trazer os melhores DJs de mashup em atividade. A próxima edição, dia 18 de fevereiro, é com o DJ Lobsterdust, muito, muito bom. Vá zoar com os amigos se você não for hipster. Se você for hipster, vá fazer aquele carão pros vários fotógrafos do I Hate Flash por lá com sua camisa listrada. Só por favor, fume na área aberta, valeu? =)
Mais sobre mashups, redireciono-te para um post meu no blog Lixeira do Pop.
Prometo fazer uma (ou mais) mixtape de mashups, pra incluir aqui em breve. Aguarde só um pouco!

January 27, 2011

Haters gonna hate

Hoje é "Sou Foda" Day:
"No escuro eu sou um periiiigo!"

January 26, 2011

Outra pausa


January 25, 2011

Tá, funcionou!

Preciso corrigir uma injustiça. Foi um erro não ter mencionado até agora, nem mesmo na retrospectiva musical de 2010, uma das músicas que mais me fascinaram no ano passado. Gosto muito desses meninos, e mesmo não terem feito um álbum "sem singles", como eles mesmo alegaram, a viagem deles soa sempre agradável pra mim. Aqui está: MGMT, "It's Working". Abre o álbum Congratulations, e é boa, boa, mas boa demais.

January 23, 2011

Um aniversário

Jimmy Page, The Edge e Jack White se encontraram no dia 23 de janeiro de 2008, exatamente há 3 anos, para a jam session que integra o meu documentário favorito, À Todo Volume ou It Might Get Loud, de Davis Guggenheim. Fora a epicidade que foi esse encontro, e o tema - a guitarra elétrica, com quem os músicos tem essa bonita história de amor do rock -, esse filme é uma aula de técnica de documentário. Ele usa vários artifícios para contar e costurar a história: entrevista, imagens de arquivo, viagens a lugares importantes do passado, animação, e o Little Jack White (melhor ver pra entender).
The Edge, nerd e meticuloso. Jack White, aficionado e marrento, que abaixa a crista na presença dos outros. Jimmy Page, vibe professor, dinossauro do rock.
Vi no cinema. Um cinema de rua antigo, e eu queria cantar junto. É um filme tão feliz. É vergonhoso como o U2 me empolga. Na volta, uma das únicas vezes em que vi alguém "sonorizando" o ônibus com uma música decente no celular: um casal ouvia "Steady As She Goes", do Raconteurs. Contagiados. Rock é amor.

January 22, 2011

Mais uma ruiva

Mais uma pra coleção:
Quando eu era pequena, eu dizia que iria usar franja pra sempre que nem a Rita Lee. Usei realmente até os 17 anos, quando consegui deixar tudo crescer, apenas poucos anos antes de franja entrar na moda e parar de ser zoada. Bom que cabelo se corta =)

January 21, 2011

Só pra complementar...

Complementando o post anterior. Que dancinha, que pérola linda.

Reminiscências #1

Morei nos Estados Unidos por um tempo, trabalhava de babá, mas sem problemas, isso não me incomodava. Era o que eu tinha que fazer para morar numa casa grande, com quarto, conforto, internet, carro e um cartão de crédito pra comprar no supermercado. Foram as últimas férias da minha vida. E eu só precisava bancar a irmã mais velha. Eu nunca fui, nem mais velha, nem mais nova, mas sem problemas também, eu me saí bem nessa.
Trabalhava fixo numa casa com duas meninas, já grandinhas elas, que se divertiam vendo Bob Esponja e jogando Webkinz (um precursor do Farmville para crianças - elas se enjoaram disso em poucos meses, e vocês ainda nessa), enquanto eu tentava persuadí-las a brincar no quintal, por razões óbvias: elas tinham um quintal. Às vezes eu tentava tocar o terror nelas contando da minha infância, de precisar brincar no corredor do prédio, colocando palitinho no interruptor pra que ele não apaguesse depois de 5 minutos.
A mãe trabalhava com alguma coisa que parecia importante numa empresa, nunca entendi o quê. Era ela que mantinha contato comigo, que me entrevistou, que me deu seu telefone e e-mail. O pai eu não conhecia, nem sabia quem era. A casa era uma bagunça, as meninas jogavam tudo pelo chão, e por "tudo" eu quero dizer tudo mesmo. Eu pegava umas pistas aqui e ali, pela literatura republicana espalhada, livros da Ann Coulter, uma espécie de Michael Moore conservadora, só que alta, magra e loira. Eram do pai, as meninas me disseram. Ele tinha um jipe com uma placa - comemorativa não é bem a palavra - inspirada no 11 de setembro, com uma logo representando as torres e o Pentágono - nossa, como se faz logo e produto pra tudo! - e a inscrição "Fight Terrorism". Estacionava na frente da garagem no cul-de-sac em que moravam e dividiam com 2 famílias puramente indianas.
Então, eu perguntei: o que ele fazia? A resposta: ele era professor de guitarra.
Não levei fé de primeira. Ele vivia disso? Não parecia ser uma casa de um músico, apesar de ocasionalmente aparecer um case de violão na casa, no quarto do computador havia um amplificador antigo, nada que acusasse ser a música a função principal de uma pessoa.
Conhecê-lo não desfez essa impressão. Mais americano impossível de camisa polo, bermuda e tênis com meias altas, alto e magro, ele podia ser qualquer coisa. Eu e os pais das meninas conversávamos pouco nos momentos de entrada e saída, mas nos comunicávamos através delas, das coisas que elas falavam de mim. Descobri que ele tinha um estúdio em Leesburg, uma cidade próxima. Que a irmã dele andava com o Andy Warhol e namorou o Brian Ferry. "Conhece Roxy Music?", conheço, "é mesmo?"
Não é coisa essencialmente de americano, embora eles façam isso com frequência. É fácil esquecer que esse mundo, mesmo grande, é conectado, agora cada vez mais, e as coisas viajam de um modo que não damos conta.
Não é segredo que eu gosto muito de música, logo recebi um convite para ter aulas grátis com ele, no estúdio. Lisonjeada, eu fui, um pouco envergonhada por saber que eu não sou a melhor das alunas. Leesburg é uma cidade história, em meio a campos onde aconteceram batalhas da Guerra Civil Americana. A ruazinha era muito escondida, a casa, antiga, branca, tão americana e aleatória quanto o dono. Lá dentro, uma Marilyn Monroe original de Andy Warhol na parede, guitarras lindas. Eu sentei e ele perguntou o que eu gostava de ouvir. Não lembro o que respondi, essa pergunta sempre me engasga. Só sei que ele tocou o riff original de "Rebel, Rebel" do David Bowie e eu chorei uma lágriminha.
Não aprendi a tocar mais do que já sabia, eu que sei os acordes mas não decoro as sequências de uma música, tenho dedos pequenos para fazer uma pestana decente. Eu basicamente ia uma vez por semana pra conversar sobre música, segurando uma guitarra, naquela casinha branca. Toda vez que eu chegava ele comentava das plantas na sacada. Um dia me pôs pra ouvir uma gravação de uma de suas filhas, aos 5 anos, cantando "Everybody's Talking At Me". Era fantástico. Ele era republicano, mas era meu amigo.
Repare no tênis pendurado no fio de energia.

January 18, 2011

Mixtape #littlejoia Lounge

Essa mixtape é uma homenagem à rádio Lounge da Usina do Som, que eu ouvia muito lá pelo começo da década passada (ui!). Dez anos depois, eu ainda lembro das pérolas que eu ouvia, e compilei-as direitinho pra relembrar os good times.
Quem lembra do Usina do Som?
Não sei se todo mundo lembra do Usina do Som. Era um site que disponibilizava várias músicas e rádios pré-programadas, e podíamos programar playlists com as músicas de nossa preferência. Hoje em dia um serviço assim é comum, o Sonora é muito parecido com o Usina, só que o Usina foi, acho, o primeiro. Eu ouvia umas rádios lá, mas curti tanto a rádio Lounge que eu sempre ouvia de novo, mesmo repetindo as mesmas músicas. Por isso consegui lembrar que essa rádio tocava quase todo o álbum Wizzz: Psychorama Français 1966-1971, além de Brigitte Bardot (com uma música que depois descobri ser uma regravação do Wilson Simonal), Chris Montez, Andy Williams, Nancy Sinatra e... Reginaldo Rossi! 
Reginaldo Rossi: o quente! Todo o poder da gomalina!
Ao longo dos anos, depois do fim do Usina, fui buscando as músicas que eu ouvia lá. Chris Montez, Nancy Sinatra e Andy Williams foram fáceis, Reginaldo só depois de alguns anos e o Wizz, nossa, que odisseia foi conseguir achá-lo na internet (ele ainda tem um volume 2, mas esse eu nunca consegui localizar, uma pena). Mas quando achei, foi uma volta no tempo, e olha que eu nem tenho idade pra lembrar do tempo em que essas músicas realmente tocavam...
Então, aproveitem a vibe duplamente vintage: uma playlist feita circa 2001 de músicas nos anos 60/70.

January 17, 2011

Uma pausa nos trabalhos

Com o oferecimento de Cissa Rego.
Em breve voltaremos à nossa programação normal. Obrigada pela compreensão.

January 16, 2011

Ela e o namorado dela...

Continuando no papo Jenny Lewis, a atrasada aqui acaba de descobrir que ela gravou um álbum com o namorado Johnathan Rice, que já vinha colaborando com sua carreira solo desde o Rabbit Fur Coat. Agora sob o nome Jenny & Johnny, eles são mais uma banda de casal pra lista.
"Vem cá, neném... vou te dar um cheiro."
O álbum "I'm Having Fun Now" foi lançado em agosto do ano passado, também vai na linha alterantiva, rock, um tanto folk, country, agora em duetos, as duas vozes se complementando ótimamente. Aliás, Rice tem uma voz misteriosa... Na verdade a palavra, em inglês, é "haunting". Melhor ouvir um exemplo: "Animal", na qual a Jenny só faz o backing.
Do trabalho do cara, só conhecia uma música, e gosto muito dela. Tá na trilha de O.C., aquela série que eu nunca quis ver, mas que tinha uma trilha sonora maneira.
Se eles estão se divertindo agora (e enfim), que continuem felizes e façam muitos filhotes musicais.

January 12, 2011

Introducing: Rilo Kiley & Jenny Lewis

Desde o começo do ano passado estou pra escrever um post sobre a Jenny Lewis, abordando seu trabalho solo e com a banda Rilo Kiley. Cheguei a separar as minhas músicas favoritas dela no Twiturm, mas, talvez por não gostar muito do player dele, acabei não postando. Vez ou outra eu falo dela aqui, incluí duas de suas músicas nessa mixtape, porém era preciso dar mais espaço...
Não é difícil convencer ninguém a dar uma chance à Jenny. Observe:
Fora isso, ela tem uma voz linda, uma presença de palco doce e simpática... Na infância ela era atriz, trabalhando mais na TV. Continuou atuando aqui e ali até 1998, quando foi formado o Rilo Kiley.
Carla Gugino e Jenny Lewis no filme "Confusões em Beverly Hills".
Rilo Kiley é considerado indie rock, indie folk e country contemporâneo. É uma mistura de tudo isso, mais country nos primeiros álbuns, mais variado no último, Under The Blacklight, de 2007.
E foi nessa turnê que eu tive oportunidade de vê-los ao vivo, no 9:30 Club em Washington, DC. Eu não conhecia tudo deles, mas eles tocavam bastante. Queria muito ir, mas não queria ir sozinha. Então comprei dois ingressos e coloquei um anúncio no Facebook perguntando que gostaria de ir também. Uma colega de curso topou, e fomos nós. Que momento!
Rilo Kiley: eu fui.
E recentemente descobri que um dos shows dessa mesma turnê foi gravado pela NPR (rádio pública americana) e está disponível na internet. Então... se você quer ouvir o que eu ouvi em 2008 (e mais várias vezes desde semana passada), fique à vontade:
E a Jenny também tem um trabalho solo. Em 2006 ela lançou um álbum com a dupla de country gospel The Watson Twins. Rabbit Fur Coat é country folk, "soul de olhos azuis", com letras autobiográficas e espiritualizadas. O show no 9:30 Club dessa turnê também está disponível na NPR. Se você curte, cá está:
Em 2008 ela lançou Acid Tongue, com participações de M. Ward e Zooey Deschanel (a she e o him do She & Him), Elvis Costello e Jonathan Rice (namorado dela), ainda com no estilo folk-rock-country.
Prontinho, e agora é só dar play e ver - ou melhor, ouvir - se curte.

Getting harder

Getting harder all the time.
Contra o frio, tenha uma paixão. Contra apatia, preguiça, marasmo, também pode funcionar. É remédio azedo, mas às vezes fica divertido no fim. Mas só no fim. Muito no fim mesmo.

January 10, 2011

Robot dance

Música boa, robô gracinha, Tokyo being Tokyo.
Saudades desse vídeo, pela data de envio vi pela primeira vez logo quando saiu...

January 7, 2011

Taquicardia


I'm only a woman of flesh and bone
And i wept much, we all do.
I thought i might die alone
But i had never met you.
So baby be good to me.
I got nothing to give you, you see
Except everything
All the good and the bad,
'cause i've been bad.
I've lied, cheated, stolen and been ungrateful for what i have
And i'm afraid habits rule my waking life.
I'm scared and i'm runnin'in my sleep
For you 
But all the oceans, and rivers and showers
Will wash it all away and make me clean
For you
'cause i have never met you.
So lets take a loan out, put it down on a house
In a place we've never lived.
In a place that exists in the pages of scripts
And the songs that they sing
And all of the beautiful things
That make you weep, but don't have to make you weak
'cause i've never
Loved somebody the way
That i loved you.

January 6, 2011

A (d)evolução das coisas #2

Ting Tings é Toni Basil para hipsters.
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V

Claro que eu demorei pra perceber isso, porque só ouvi essa música do Ting Tings ontem. Claro que eu demorei pra ouvir, porque realmente não me interessa...

A (d)evolução das coisas

i said a hip hop the hippie the hippie
to the hip hip hop, a you dont stop
the rock it to the bang bang boogie say up jumped the boogie
to the rhythm of the boogie, the beat
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V
Aserejé, ja deje
dejebe tude jebere
Sebiunouba majabi
an de bugui an de buididipí

January 4, 2011

Paixão de ouvido

O novo ano tá difícil de engrenar. Primeira marcha, engasgando.
Não me deixem mais entrar no fórum de mashups GYBO. Aí eu não saio mais. Um leva a outro, espiral de mistura de música. É tão lindo...
Alguém poderia me pagar pra garimpar mashups. Sa-tis-fac-tion. Sonha... sonha...
Depois coloco uns novos que achei por aqui. Por hoje aposto no clássico e eterno: Bowie. 
Ultimamente só me apaixono pelos ouvidos.

January 3, 2011

Badassity se define assim

Jenny Lewis, em toda a sua glória ruiva.

January 2, 2011

Você não sabe como é...

Billy Corgan (com Robert Smith, do The Cure) canta Bee Gees. É todo amor que houver nessa vida.

January 1, 2011

Então vamos

Atenção, leites-com-pêra desse Brasil varonil! Ouçam a sua presidentA:
O ser humano não é só realização prática, mas sonho; não é só cautela racional, mas coragem, invenção e ousadia. (...) Esta dura caminhada me fez valorizar e amar muito mais a vida e me deu sobretudo coragem para enfrentar desafios ainda maiores. Recorro mais uma vez ao poeta da minha terra: "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem".
Partidarismos, feminismos, politicagens à parte, a presidentA deu o plá procês. WORD.
Ontem olhei pro céu colorido e não conseguia pensar em nada. Faz tempo que não consigo fazer planos. Não faço a mínima ideia do que vem por aí. Apesar dos desejos, eu sei que muitas vezes eles não se concretizam, ou são substituídos por outros desejos, nessa tentativa de ser feliz e/ou manter a sanidade não importa o que aconteça. Só consegui concatenar o seguinte: em 2011, quero saúde e boas supresas.
E outras resoluções, já compartilhadas, são: não casar, não comprar carro, não fazer concurso público, atacar mais de DJ. A melhor resolução foi sugestão de um amigo há uns meses: 2011 taí pra mudar. C'mon!