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July 1, 2011

Quase

Não sou das mega fãs desse filme. Gosto e ok. É por essa música. E a situação.
Simon & Garfunkel.
Conta a história de um casal viajando/fugindo pro leste. Nova York. Pra ver uma tal "América de verdade". Animados, entediados, angustiados, brincando com a cara das pessoas, inventando coisas.
Li que gerou curiosidade porque sua letra não rima.
"Let us be lovers, we'll marry our fortunes together"
"I've got some real estate here in my bag"
So we bought a pack of cigarettes and Mrs. Wagner pies
And we walked off to look for America
"Kathy" I said as we boarded a Greyhound in Pittsburgh
"Michigan seems like a dream to me now"
It took me four days to hitchhike from Saginaw
I've gone to look for America
Laughing on the bus
Playing games with the faces
She said the man in the gabardine suit was a spy
I said "Be careful, his bowtie is really a camera"
"Toss me a cigarette, I think there's one in my raincoat"
"We smoked the last one an hour ago"
So I looked at the scenery, she read her magazine
And the moon rose over an open field
"Kathy, I'm lost" I said, though I knew she was sleeping
I'm empty and aching and I don't know why
Counting the cars on the New Jersey turnpike
They've all gone to look for America
All gone to look for America

March 28, 2011

Rob Gordon appreciation post

THIS!

March 24, 2011

Wizard 2


March 23, 2011

Wizard

February 3, 2011

Vista de cima

Ben Folds, cantor e conpositor americano, resolveu musicar um material de Nick Hornby, aquele escritor inglês que nos trouxe "Alta Fidelidade" e "Um Grande Garoto", querido pela galera pop cult. 
(Pausa para que eu afirme aqui eu já dei chances suficientes aos livros dele, e tenho medo de tentar mais: no fim eu prefiro sempre os filmes adaptados dos livros. Não me julguem, ou melhor, falem a verdade e concordem comigo! rssss).
Voltando: essa ficou legal. O clipe é bem legal também. Mas triste pacas.


Just this vague notion that something was wrong
A naked absence, a phantom limb
An itch that could never be scratched
Neither of them knew what was going on
A strange feeling of never
Heartbeats becoming synchronized
And staying that way forever
Who knows whether that's how it should be
Maybe our ghosts live in that vacancy
Maybe that's how books get written
Maybe that's why songs get sung
Maybe we are the unlucky ones


January 26, 2011

Outra pausa


January 12, 2011

Getting harder

Getting harder all the time.
Contra o frio, tenha uma paixão. Contra apatia, preguiça, marasmo, também pode funcionar. É remédio azedo, mas às vezes fica divertido no fim. Mas só no fim. Muito no fim mesmo.

December 2, 2010

Velvet Goldmine e os meus agradecimentos

Eu realmente não sei o que seria do meu gosto musical hoje se eu não tivesse assistido, há 10 anos, ao filme Velvet Goldmine (1998). Ninguém pra me apresentar as coisas boas do GLÉIN, minha sorte é que o Cinemax não tinha muito critério e passou esse filme várias vezes, e nem passava tarde da noite. Ele é Rated R, mas quem ainda não viu o Ewan McGregor pelado? Ele tira a roupa em todo filme, praticamente (e já coloquei ele falando sobre isso aqui). Enfim, deu pra ver várias vezes e gravar na VHS.
Sim, o elenco. Pensando mais cedo dei por mim a loucura que é o elenco desse filme: além do Ewan, tem Christian Bale, Toni Colette, Jonathan Rhys-Myers, Eddie Izzard, pontinha do Brian Molko (do Placebo, aliás todos os caras do Placebo aparecem). A direção é do Todd Haynes, que depois veio a dirigir Longe do paraíso (2002) e Não Estou Lá (2007), aquele inspirado na vida do Bob Dylan. Um dos produtores do filme é o Michael Stipe (sim, o vocalista do REM), que ainda trabalhou na composição da trilha sonora. E é sobre essa trilha sonora que eu quero falar...
"Mas... eu sei cantar?" - "Aparentemente sim, Ewan."
Mas antes, pra se inteirar um pouco da história: Velvet Goldmine é tipo um Moulin Rouge do Glam Rock, não só por ter a presença do Ewan, mas por ter um zilhão de referências à época retratada. Anos 70, rockstars andróginos, purpurina e loucuras sexdrugsandrocknroll de um tempo em que cantores bibas eram bem mais machos que os de hoje e faziam música de altíssima qualidade. Não era só colocar uma calça apertada e colorida...
Tem um personagem purpurinado que é tipo o David Bowie, um personagem doidão que é tipo o Iggy Pop, mas é tudo fictício, tá? Em poucas linhas, a coisa vai assim: nos anos 80, um jornalista tem que fazer uma matéria sobre um rockstar glam da década anterior que sumiu após simular a morte da persona glam que ele incorporava no palco glam (eu disse que era fictício, tá Cláudia? Senta lá e assiste). O jornalista entrevistas figuras ex-glam desse passado glam em que ele mesmo se envolveu. Ele também fora glam.
Voltando à trilha sonora: basicamente foi aí que começou o meu amor pelo Glam Rock e pelo Bowie. Além de algumas músicas originais da época, algum covers e músicas novas foram feitas por duas bandas reunidas especialmente para o filme. Com a ajuda do Wikipedia, tá aqui o line up da galera: The Venus In Furs é formado por: Thom Yorke e Jonny Greenwood, respectivamente vocalista e guitarrista do Radiohead; Andy Mackay, saxofonista e membro original do Roxy Music; Bernard Butler, antigo guitarrista da banda Suede; Clune, baterista que acompanha David Gray e Paul Kimble, baixista do Grant Lee Buffalo. Já no Wylde Ratttz estão Thurston Moore e Steve Shelley, respectivamente vocalista e baterista do Sonic Youth; Mike Watt, baixista; Ron Asheton, guitarrista e membro original do The Stooges; Mark Arm, vocalista do Mudhoney; Don Fleming, guitarrista e produtor que já integrou diversas bandas independentes; e por Jim Dunbar. Ewan McGregor e Jonathan Rhys-Myers também cantam várias faixas no filme...
QUER DIZER... Obrigada, Velvet Goldmine. Depois de você eu baixei glam a beça com a minha internet discada!!
Bowie não autorizou nenhuma música sua para o filme, mas ele vem com T-Rex, Roxy Music, Brian Eno, The Stooges, New York Dolls e mais. Pra conferir o setlist e baixar a trilha, clique aqui.

(Foi um pouco estranho ter ouvido isso no trabalho. Eu levantei os braços de repente, ainda bem que ninguém perguntou o que estava acontecendo...)

November 12, 2010

Mixtape #littlejoia 5

[last lines]
Rob: The making of a great compilation tape, like breaking up, is hard to do and takes ages longer than it might seem. You gotta kick off with a killer, to grab attention. Then you got to take it up a notch, but you don't wanna blow your wad, so then you got to cool it off a notch. There are a lot of rules. Anyway... I've started to make a tape... in my head... for Laura. Full of stuff she likes. Full of stuff that make her happy. For the first time I can sort of see how that is done.

November 10, 2010

Street Art

Outro dia vi o doc "Exit Through The Gift Shop" (2010) sobre Street Art, estrelando Shepard Fairey, Banksy e Thierry Guetta, AKA Mr. Brainwash. Não sei o quanto do doc é real, já que o Banksy é uma figura misteriosa e dada a trollagens, mas é maneiríssimo. E é narrado pelo Rhys Ifans.
Pelo sim ou pelo não, a história se desenrola assim (sim, eu vou contar o filme, se não topar ler pode só ver as figurinhas, não tem problema) : Thierry Guetta tem uma fixação por filmar tudo em sua vida. Tudo. Um belo dia descobre que seu primo é street artist e começa a filmá-lo em ação. Daí conhece Shepard Fairey e o acompanha, na prerrogativa de fazer um documentário. Em contato com vários grafiteiros e artistas daquele meio, todo aquele atoron perigon, todo aquele frisson I-like-to-move-yes-I-move-in-the-night... 
Ele é o cara que fez esse cartaz, mes amgs...
Parece familiar? Sim, é dele a capa do novo dos Stone Temple Pilots:
A meta de Thierry virou entrar em contato com o street artist mais boladão do momento, o cara que ninguém sabe quem é e que virou uma sensação na Inglaterra por estar em todo lugar com imagens contestadoras e irônicas à sociedade: o glorioso Banksy!
Ele colocou isso no muro que delimita Gaza. Só isso.
E Thierry conseguiu, acompanhando Banksy e sua equipe em ação por aí, algo que eles nunca haviam permitido. Mas havia um buzz em ebulição sobre a street art, e esse tipo de documentação pareceu apropriado. Logo Banksy expôs nos EUA, e eles viram os preços oferecidos pela arte de rua subirem à 10ª potência. O hype conquistado por Banksy deu a toda aquela galera um status estratosférico - e inesperado. Arte de rua começou a vender que nem água nos leilões, saindo das ruas e ganhando galerias e paredes de ricaços.
Enquanto isso, o "documentário" de Thierry não saía. Já amigos, Banksy reconhece a dificuldade do cara e sugere que ele, que já começara a flertar com a arte, se dedicasse um pouco mais, para sentir na real o que é aquele meio. Só que Thierry já estava dentro daquele meio. Ele o viveu por anos, documentou tudo, captou influências e aprendeu a jogar o jogo. Embarcou numa trip de fazer seu alterego (o tal "Mr. Brainwash"), decidiu inveredar pela abordagem ao mundo das celebridades, contratou uma crew profissa pra executar seus planos megalômanos, deu CTRL+C/CTRL+V em tudo que ele absorveu dos outros artistas... uma especíe de Lady Gaga da street art, juntou tudo no liquidificador, montou uma exposição-show escalafobética e ganhou os TUBOS.
Ele também fez capa de cd, a última coletânea da Madonna:
E os amiguinhos artistas-roots ficaram abobalhados com o monstro que haviam criado. E o que se tornou a arte de rua, sugada pelo hype, pelo consumismo e pela sua reprodução em fórmulas (daí o título do doc "Saída pela loja de souvenirs")? O que é a vida, o que é a morte, o que é o amor, o que são os valores? E é isso. Fiquemos com essas perguntas...

October 25, 2010

Romantic dramatic film

Tenho um pouco de alergia a filmes românticos. Só costumo ver quando passa na TV a cabo, se eu não estiver com forças de encarar algo mais consistente. Tem uns em que a bestice chateia mais do que distrai. Fórmulas repetidas, gente fazendo o mesmo papel em todo filme e aquele final feliz forçado, desafiando a realidade. Não quero dar spoiler mas justamente pela não-forçação do fim que um dos meus filmes favoritos é "Nosso Amor de Ontem" (The Way We Were), que eu vi pela primeira vez há uns 7 anos e costumo rever toda vez que passa.
 O filme é de 1973, foi dirigido por Sidney Pollack e estrelado por Barbra Streisand e Robert Redford (muito mais gato do que o Brad Pitt jamais foi). Eu não sei dizer o que esse filme tem de mais -- uma das cenas de sexo mais risíveis que eu já vi? --, só sei que gosto da história dessas duas pessoas muito diferentes que tentam ficar juntas. Ela, por enxergar nele um potencial que nem ele mesmo conseguia enxergar. Ele, não sei bem por que, já vi várias vezes e ainda acho um pouco forçado ele ter começado a ficar com ela. Na vida real acho que nem isso. Talvez seja por ela gostar tanto dele, lhe fazia bem ao ego... A moral da história: o quanto conseguimos mudar por quem amamos, o que realmente vale a pena mudar, e o quanto estamos realmente dispostos a lutar para que dê certo? Pra certas pessoas, o caminho escolhido é simplesmente o mais fácil.
Acho mal interpretado como filme romantiquinho. Na verdade, são 2h de uma arrastação de asa pesada por parte da Barbra, o gera um clima bizarro, no melhor sentido da palavra. Aliás, já vi 4 filmes com a Barbra. Em todos eles ela fez o mesmo tipo de papel e só no mais novo consegui se dar bem (acho que aprendeu, depois de todos esses anos). É o papel de uma mulher diferente das outras. Bonita, mas não de modo convencional. Com personalidade forte, acaba se valendo de outros atributos pra se destacar -- ela ou é muito engraçada ou muito inteligente ou muito determinada. As suas atitudes e escolhas acabam sendo intimidadoras. Difícil demais, complexo demais, todas essas bullshits.
Minha cena favorita. Dá uma peniiiiinha... Ela luta demais e leva tudo muito a sério. Mas também, olha só o que ela pode conseguir:

October 4, 2010

Know your meme

Memes... Como eu expliquei isso na monografia? Vejamos:
Um meme é um elemento, que pode ser um vídeo, que consegue gerar uma série de respostas em sua referência (portanto, há graça somente quando o receptor já conhece o fato que inspirou a piada, reedição ou paródia), contando apenas com a iniciativa e criatividade da comunidade e sua intenção em fazer parte do assunto do momento, gerando forte disseminação no mundo web, na sociedade e nos comentários dentro e fora da internet.
Blá, blá, blá... enfim, o meme é uma piada coletiva. Surge de algo que várias pessoas acham engraçado e fazem suas próprias contribuições pra piada se espalhar. Imagine que você veja, por exemplo, uma foto do Leonardo DiCaprio assim:
 Se você for criativo, pode pensar em várias situações bizarras onde pode colocar o Leo desfilando felizão, como esta, a minha favorita:
Trilha sonora pro Walk-Off:

September 12, 2010

Todo mundo criança

Eu queria ser concedida a graça de um dia ter um filho fan-tas-ti-ca-men-te LINDO como o Nicolau:
Mas, verdade seja dita, mais provável que seja parecido com o Agnaldo...
De qualquer maneira, se você ainda não viu "O Pequeno Nicolau", fica a dica. Acho que já vi tarde e parece ser chover no molhado ficar tecendo elogios, dizer que é engraçado, fofo, bonito. Tanta gente me recomendou, a palavra corre por aí. Mas o melhor, pra mim, foi isso: ver filme com criança (não digo que é DE criança por que isso não vale), em sessão matinê, todo mundo falando, rindo, reagindo ao filme com vontade. Quem-Sabe-Ler explicando o filme pra Quem-Ainda-Não-Sabe. Deixar-se sentir é o que vale da arte. Gente que ri com vontade multiplica o riso. Anarquia PLEASURE, todo mundo criança. Felizes sentimentos.

June 3, 2010

Qualquer coisa, anything

Um dia sugeriram que eu visse o filme "Ensina-me a Viver" (Harold and Maude, 1971), para que isso quem sabe suscitasse em mim algum ímpeto de viver.
É sério.
Eu vi. Não que tenha mudado radicalmente a minha vida (gostaria que um filme fosse o suficiente), mas se trata realmente de um ótimo filme com uma história tocante. Sem falar que é considerado um clássico da época em que os diretores salvaram Hollywood dos filmes inócuos de estúdio e começaram a trazer à tela a vida real, a contracultura, os protestos, os desvios da sociedade como era. Afinal, um romance entre um rapaz de uns 18 anos e uma quase octogenária não era lá coisa que se via por aí...
Harold tem obsessão pela morte. Maude amava a vida. Ela já tinha vivido o bastante, ele estava só começando. O que faltava? Faltava ele finalmente entender que tinha sorte de estar vivo, que pode fazer suas oportunidades, que podia, "simples assim". Coisas que são fáceis de saber mas que nem sempre entendemos depressa.
A trilha sonora é do Cat Stevens, bombante na época, e essa canção, da cena final do filme, basicamente diz tudo:
Em tempo: Cat Stevens acreditou tanto nisso que podia fazer o que queria que mudou o nome, virou muçulmano, e abandonou a carreira por um longo tempo. "Simples assim". Afinal, ele quis.

April 14, 2010

Filme Livre

Um dia recebi um e-mail que informava sobre uma oficina de cinema. A inscrição era enorme, tinha que responder várias perguntas, entre elas, criar uma cena que pudesse ser feita facilmente na rua e imaginar uma sinopse de um "filme livre". Eu estava trabalhando, não tinha muito tempo, mas acabei deixando a página aberta e preenchendo aos poucos.
E eu lá sabia o que era "filme livre"? Mas sabia o que era um filme mambembe...
Depois de muito tempo, recebi outro e-mail. Eu estava dentro da oficina. E, como não tinha nada pra fazer, vamos nós.
Oficina "Liberte Seu Cérbero", dentro da 9ª Mostra do Filme Livre, que é quando o CCBB exibe diversos curtas livres, alternativos e mambembes ou o que seja, de todo Brasil. No comando, Christian Caselli, cineasta livre-alternativo-mambembe-que-seja. Não leve a descrição a mal, ele já está sendo premiado por isso. E adora. Colaborando, o pessoal do Projeto Cérbero, grupo de teatro que aprecia apresentações livres-alternativas-mambembes pela rua. E brinca que faz vídeo-arte naïf. (#querdizer...)
No meio disso, eu e um monte de gente diferente, gente que adora Cinema (e, no meu caso, tem assuntos a resolver com o Cinema).
A premissa da oficina era elaborar uma ideia (ou ideias) para curtas, criativas e viáveis de serem executadas com 3 câmeras e 1 hora de captação de material bruto. Era proibido fazer roteiro. A partir da ideia, tínhamos que gravar atuando dentro da premissa, mas abertos a qualquer improvisação ou situação que o local e as pessoas apresentassem.
Confesso que me deu medo de rolarem altas pseudagens, mas não... as ideias que criamos juntos foram muito interessantes.
Desenvolvemos, gravamos e editamos 3 curtas em 1 semana. Este aqui se chama "Steve no Rio de Janeiro" e é estrelado por Ricky Mastro, participante da oficina que deu o argumento. Ele, paulistano, sugeriu um filme em que o personagem tivesse pouco tempo no Rio de Janeiro e saísse correndo para captar o máximo de pontos turísticos possível. Como que se o que realmente importasse fosse o registro e não o "estar" no local. Surgiu a ideia da câmera subjetiva, da participação de alguns outros personagens, mas nada superou o elemento surpresa do dia da gravação, quando Ricky conseguiu interagir com tipos curiosíssimos, coisa que a gente nem imaginaria roteirizar... E também ninguém previa que Ricky iria resolver parar o trânsito. Literalmente.
Enfim, aproveite. Eu faço uma ponta beeem pequenina. Mas já fiquei feliz de ver uma das minhas piadas lá ("Acho que aqui é a Central do Brasil..."):