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January 12, 2016

Bowie (ao) vivo

Ficamos sabendo ontem, logo cedo, que David Bowie fez sua passagem. É verdade, por mais que a ficha demore a cair. Um post suscinto e sem muitos detalhes nas mídias sociais oficiais junto a confirmação do filho foram um choque perto do fato de ele ter aniversariado e lançado um álbum há poucos dias, lançado clipe e parecido, aos nossos olhos, bem de saúde. Criou até o último minuto. Seu último álbum carregava experimentalismo, letras complexas, mensagens fortes, sua mente estava ativa e esperávamos apenas mais, e não um adeus. Ele partiu com discrição impressionante em tempos de supercompartilhamento, uma prova de que ele atingiu um patamar de controle absoluto sobre sua vida e sua obra. E fez o que julgou melhor com isso.
Bowie em uma das suas últimas imagens de divulgação.

Faço parte de uma geração que viu pouco do Bowie na ativa. Escavamos o máximo do seu passado e nos alimentamos dele, mas perdemos a sua energia do palco e o tempo em que ele estava sempre presente nas notícias. Posso dizer que tenho 15 anos de fã, o que me coloca descobrindo e amando sua obra pelos idos de 2000. Lembro de quando ele lançou Earthling, e achava "Little Wonder", que eu via na MTV, estranhamente envolvente. Ouvia músicas antigas nas rádios que não associava a ele. Mas entender de fato o que ele significava e amar sua música, foi só um pouco mais tarde. Acabei descobrindo quem em 1997 ele fez shows no Brasil, e eu pensava que a primeira e única turnê a passar por aqui tivesse sido em 90. De qualquer forma, eu tinha 11/12 anos e não registrei o fato. A última turnê que ele fez foi a Reality, ali por 2003, que não veio pra cá. Depois disso, ele nunca mais fez turnê, se apresentou pouco ao vivo e dificilmente dava alguma pala por aí. Restava garimpar preciosidades antigas no YouTube e manter uma fantasia boba de um dia cruzar com ele em alguma rua de Nova York, ou num mesmo café, só pra vê-lo e acreditar que ele era real.
A opinião recente de Bowie sobre shows era "não vai ter show" e eu aprendi a conviver com isso. E no final das contas, achava justo. Afinal, quem mandou chegar tarde no mundo? Um show dele nessa fase atual seria 1) caríssimo, concorrido, a busca por ingressos mais frenética de todos os tempos e 2) provavelmente em Nova York ou Londres, ou em qualquer lugar no estrangeiro pra aumentar mais os custos. E eu iria fatalmente perder esse momento. Então, se eu não poderia ver o Bowie, ninguém poderia. Como disse, muito justo!
Ficamos com as nossas escavações, nossas preciosidades. Toda essa música, esse brilhantismo e força. A partir dessa lista da Rolling Stone, continuei compilando momentos memoráveis ao vivo, na TV ou em shows, registrados em vídeo. Ao menos temos essas joias, a gente tem que agradecer pelo que tem.



3 partes da apresentação memorável, no Saturday Night Live, em 1979. Com Klaus Nomi e Joey Arias, dois nomes da cena queer de NY que David pinçou para se apresentar com ele. Vi pela primeira vez na exposição "David Bowie Is", no MIS-SP, uma tv passava as cenas, cercada pelos figurinos e props usados no dia. Sensacional demais.

Lembro de achar esse medley com a Cher lá pelos idos de 2007 e ficar completamente chapada com tanta maravilhosidade,


"I don't know where I'm going from here, but I promise I won't bore you"

Melhor versão. Devia ser sempre assim.

Nos comentários do vídeo, alguém postou: "Aos 4:19 Bowie olha para cima e diz 'thank you'. Talvez agradecendo ao Universo por estar exatamente onde deveria" - ou alguém finalmente ajustou o retorno ;)

Essa entrada ~triunfal, esse sambinha que ele dá lá pro final da música, é tudo muito fabuloso.

Um dos meus primeiros contatos com ele.

Bowie sempre se cercou de gente foda, Gail Ann Dorsey é uma delas.

Esse está na lista que linkei acima mas resolvi postar aqui porque não consigo parar de ver. Foi a primeira coisa que eu vi do Bowie após saber da sua morte, e eu nunca tinha visto esse vídeo. mesmo de coração partido, estou apaixonada.

September 10, 2014

Mix David Bowie by Soulwax

Quão foda é isso? Não tem como dizer outra coisa. Esse projeto da banda Soulwax uniu os maiores hits do David Bowie em um mix contínuo de 1 hora, sem-parar-sem-vacilar, pérola atrás de pérola, com o auxílio visual caprichado (a pesquisa de época é melhor que qualquer novela da Globo, risos!). O vídeo mostra uma alegoria das músicas, costuradas entre si, sem medo de ser nonsense porque o nonsense faz parte. Algo interessante é incluir pessoas que fizeram parte da carreira musical do Bowie, como os indispensáveis Iggy Pop e Lou Reed. A modelo Hannelore Knuts encarna o Thin White Duke pela viagem.
Todo o esforço do projeto do Soulwax é ótimo e rendeu um vídeo muito bom, apesar de um toque clichê no final. Manter o foco na obra fez toda a diferença. David Bowie is muitas coisas, é também um mistério. E a sua prolífica obra brilha muito.
E vídeo é do ano passado, mas só vi hoje. Acontece rssss

01. David Bowie – Fame 
02. David Bowie – Starman 
03. David Bowie – Always Crashing In The Same Car 
04. David Bowie – Sound And Vision 
05. Iggy Pop – Sister Midnight 
06. David Bowie – Red Money 
07. David Bowie – Golden Years (Soulwax Remix) 
08. David Bowie – Fashion 
09. David Bowie – DJ (I liked this snippet) 
10. David Bowie – Let’s Dance (Soulwax Edit) 
11. David Bowie – Never Let Me Down (Soulwax Edit) 
12. David Bowie – TVC 15 
13. David Bowie – Changes 
14. Queen Feat. David Bowie – Under Pressure 
15. David Bowie – Heroes / Héros / Heiden 
16. David Bowie – Absolute Beginners 
17. David Bowie – 1984 
18. Lulu – The Man Who Sold The World 
19. Lou Reed – Vicious 
20. David Bowie – Boys Keep Swinging 
21. David Bowie – Blue Jean 
22. Iggy Pop – China Girl 
23. David Bowie – Ashes To Ashes 
24. David Bowie – Speed Of Life (snippet David Bowie – Diamond Dogs) 
25. David Bowie – Rebel Rebel (Soulwax Edit) 
26. David Bowie – Kooks 
27. David Bowie & Brian Eno – Look Back In Anger 
28. David Bowie – The Jean Genie 
29. David Bowie – Space Oddity / Ragazzo solo, ragazza sola 
30. David Bowie – Queen Bitch 
31. David Bowie – Chilly Down / Warszawa 
32. David Bowie – Five Years 
33. David Bowie – Ziggy Stardust 
34. David Bowie – Young Americans 
35. Mott the Hoople – All The Young Dudes

February 11, 2013

Don't you wonder sometimes about sound and vision?

O Beck sim! E por que eu amo o Beck? Porque ele ama música. Curioso observar a trilha que ele seguiu durante os anos. Filho de um compositor/arranjador/regente que já trabalhou com muita gente fabulosa (dá uma olhada no currículo espantoso do cara), ele começou fazendo anti-folk de letras loucas, ácidas em melodias acústicas, simples, porém já bonitas. Ao mesmo tempo, experimentação eletrônica suja. Evoluindo, ele foi afinando a sonoridade, e experimentando cada vez mais coisas, mais eletrônico, groove, tropicalismo, bossa nova, chanson française. Para quem ama música, o mundo é um playground. Ele não fica parado, fundou o Record Club para reimaginar álbuns consagrados com os amigos, e mesmo não lançando álbum ele lança música, lança cover, faz shows, faz qualquer coisa...
Daí que a última dele foi reimaginar "Sound and Vision", do David Bowie. Acabou que coincidiu com o ressusrgimento artístico de Bowie, que lançou música e anunciou disco novo de surpresa, e reacendeu o burburinho de si mesmo. Mas o projeto de Beck é muito mais sutil (e menos comercial), muito mais homenagem à música. Muito mais fundo na mensagem, esse "waiting for the gift of sound and vision" virando realidade com uma orquestra de 157 instrumentos comandada pelo seu pai, vários corais, em uma estrutura de captação de som e vídeo 360°. Sound and vision. Se você é um daqueles que comprou aqueles fones Beat by Dre, ou qualquer um ostentativo desses, essa é a hora de usá-lo. Um fone normal também basta:


O original, majestoso, aqui. Não se deve falar em "superar", o projeto do Beck é uma experiência em cima da música, e ficou lindo e emocionante de verdade.

September 14, 2012

Ainda bem

AINDA BEM que eu não sou alucinada em ouvir todas as músicas de todo mundo mundo que eu gosto, ainda mais da galera com trocentos álbuns lançados, discografia gigante, unreleased tracks, b-sides, live versions e o escambau. Quem tem tempo pra tudo isso? Mas ainda bem, porqque assim eu continuo me surpreendendo. ♥ ♥ ♥

Dica do Bono Vox, numa compilação de favoritos organizada pela Rolling Stone.
BÔNUS: Brian Molko, a filha que o Bowie não teve, fazendo o dever de casa direitinho. E ainda passou uma emoção num ~acusticuzinho~ improvisado (mão sei se já disse aqui que adoro regravações do Bowie, não tenho nada contra elas.).

April 18, 2011

Let's play!

I ♥ music.

April 11, 2011

Pré-show

Alerta de pérola: Bowie, 1969. Novinho!
Eu e 89 mil pessoas ouvimos no Morumbi, é o som que anuncia o começo do show do U2. Eles sobem a rampa com esse som, deixando o público na melhor vibe possível. Antes, nas horas de espera, tocou o Brothers do Black Keys e o álbum do Broken Bells. Maravilha, maravilha... mais detalhes adiante.

March 16, 2011

Bowie covers

Porque Bowie é bom, e alguns covers de músicas dele também podem ser.
1 - The Wallflowers:
Cover muito decente de uma música clássica. Não é só porque o Jakob Dylan canta. Ok que por anos eu apreciava mais essa versão por razões estéticas, antes de conseguir ver a beleza do vocal estranho do Bowie, que vai tão bem com a canção. O estranho é lindo. Jakob Dylan também... Próximo!
2 - Nirvana:
Melancolia perfeita, Nirvana fez dessa música do Bowie uma música deles. Amo esse solinho. Amo esse baixo. Amo essa versão.
3- Stone Temple Pilots:
Posso dizer que prefiro essa versão sem ninguém me julgar? =P
4 - Seu Jorge:
Ok, é brincadeira... Ou não. Primeiro que isso é uma versão e não um cover, mas enfim. O próprio Bowie elogiou (ele não entende português), e eu, de todas as versões que Seu Jorge fez, gosto mais dessa. Me faz lembrar uma história engraçada: tinha uma amiga que não sabia nada de David Bowie. Ela curtia música brasileira, ok. Ela curtia Seu Jorge. Eu perguntei se ela conhecia essas versões que ele fez pras músicas do David Bowie, expliquei que o Bowie era um artista com décadas de carreira, muito famoso e importante na música. E mandei essas versões pra ela. Depois de ouvir, ela disse: "Nossa, coitado desse menino David!" XD

January 21, 2011

Reminiscências #1

Morei nos Estados Unidos por um tempo, trabalhava de babá, mas sem problemas, isso não me incomodava. Era o que eu tinha que fazer para morar numa casa grande, com quarto, conforto, internet, carro e um cartão de crédito pra comprar no supermercado. Foram as últimas férias da minha vida. E eu só precisava bancar a irmã mais velha. Eu nunca fui, nem mais velha, nem mais nova, mas sem problemas também, eu me saí bem nessa.
Trabalhava fixo numa casa com duas meninas, já grandinhas elas, que se divertiam vendo Bob Esponja e jogando Webkinz (um precursor do Farmville para crianças - elas se enjoaram disso em poucos meses, e vocês ainda nessa), enquanto eu tentava persuadí-las a brincar no quintal, por razões óbvias: elas tinham um quintal. Às vezes eu tentava tocar o terror nelas contando da minha infância, de precisar brincar no corredor do prédio, colocando palitinho no interruptor pra que ele não apaguesse depois de 5 minutos.
A mãe trabalhava com alguma coisa que parecia importante numa empresa, nunca entendi o quê. Era ela que mantinha contato comigo, que me entrevistou, que me deu seu telefone e e-mail. O pai eu não conhecia, nem sabia quem era. A casa era uma bagunça, as meninas jogavam tudo pelo chão, e por "tudo" eu quero dizer tudo mesmo. Eu pegava umas pistas aqui e ali, pela literatura republicana espalhada, livros da Ann Coulter, uma espécie de Michael Moore conservadora, só que alta, magra e loira. Eram do pai, as meninas me disseram. Ele tinha um jipe com uma placa - comemorativa não é bem a palavra - inspirada no 11 de setembro, com uma logo representando as torres e o Pentágono - nossa, como se faz logo e produto pra tudo! - e a inscrição "Fight Terrorism". Estacionava na frente da garagem no cul-de-sac em que moravam e dividiam com 2 famílias puramente indianas.
Então, eu perguntei: o que ele fazia? A resposta: ele era professor de guitarra.
Não levei fé de primeira. Ele vivia disso? Não parecia ser uma casa de um músico, apesar de ocasionalmente aparecer um case de violão na casa, no quarto do computador havia um amplificador antigo, nada que acusasse ser a música a função principal de uma pessoa.
Conhecê-lo não desfez essa impressão. Mais americano impossível de camisa polo, bermuda e tênis com meias altas, alto e magro, ele podia ser qualquer coisa. Eu e os pais das meninas conversávamos pouco nos momentos de entrada e saída, mas nos comunicávamos através delas, das coisas que elas falavam de mim. Descobri que ele tinha um estúdio em Leesburg, uma cidade próxima. Que a irmã dele andava com o Andy Warhol e namorou o Brian Ferry. "Conhece Roxy Music?", conheço, "é mesmo?"
Não é coisa essencialmente de americano, embora eles façam isso com frequência. É fácil esquecer que esse mundo, mesmo grande, é conectado, agora cada vez mais, e as coisas viajam de um modo que não damos conta.
Não é segredo que eu gosto muito de música, logo recebi um convite para ter aulas grátis com ele, no estúdio. Lisonjeada, eu fui, um pouco envergonhada por saber que eu não sou a melhor das alunas. Leesburg é uma cidade história, em meio a campos onde aconteceram batalhas da Guerra Civil Americana. A ruazinha era muito escondida, a casa, antiga, branca, tão americana e aleatória quanto o dono. Lá dentro, uma Marilyn Monroe original de Andy Warhol na parede, guitarras lindas. Eu sentei e ele perguntou o que eu gostava de ouvir. Não lembro o que respondi, essa pergunta sempre me engasga. Só sei que ele tocou o riff original de "Rebel, Rebel" do David Bowie e eu chorei uma lágriminha.
Não aprendi a tocar mais do que já sabia, eu que sei os acordes mas não decoro as sequências de uma música, tenho dedos pequenos para fazer uma pestana decente. Eu basicamente ia uma vez por semana pra conversar sobre música, segurando uma guitarra, naquela casinha branca. Toda vez que eu chegava ele comentava das plantas na sacada. Um dia me pôs pra ouvir uma gravação de uma de suas filhas, aos 5 anos, cantando "Everybody's Talking At Me". Era fantástico. Ele era republicano, mas era meu amigo.
Repare no tênis pendurado no fio de energia.

January 4, 2011

Paixão de ouvido

O novo ano tá difícil de engrenar. Primeira marcha, engasgando.
Não me deixem mais entrar no fórum de mashups GYBO. Aí eu não saio mais. Um leva a outro, espiral de mistura de música. É tão lindo...
Alguém poderia me pagar pra garimpar mashups. Sa-tis-fac-tion. Sonha... sonha...
Depois coloco uns novos que achei por aqui. Por hoje aposto no clássico e eterno: Bowie. 
Ultimamente só me apaixono pelos ouvidos.

December 2, 2010

Velvet Goldmine e os meus agradecimentos

Eu realmente não sei o que seria do meu gosto musical hoje se eu não tivesse assistido, há 10 anos, ao filme Velvet Goldmine (1998). Ninguém pra me apresentar as coisas boas do GLÉIN, minha sorte é que o Cinemax não tinha muito critério e passou esse filme várias vezes, e nem passava tarde da noite. Ele é Rated R, mas quem ainda não viu o Ewan McGregor pelado? Ele tira a roupa em todo filme, praticamente (e já coloquei ele falando sobre isso aqui). Enfim, deu pra ver várias vezes e gravar na VHS.
Sim, o elenco. Pensando mais cedo dei por mim a loucura que é o elenco desse filme: além do Ewan, tem Christian Bale, Toni Colette, Jonathan Rhys-Myers, Eddie Izzard, pontinha do Brian Molko (do Placebo, aliás todos os caras do Placebo aparecem). A direção é do Todd Haynes, que depois veio a dirigir Longe do paraíso (2002) e Não Estou Lá (2007), aquele inspirado na vida do Bob Dylan. Um dos produtores do filme é o Michael Stipe (sim, o vocalista do REM), que ainda trabalhou na composição da trilha sonora. E é sobre essa trilha sonora que eu quero falar...
"Mas... eu sei cantar?" - "Aparentemente sim, Ewan."
Mas antes, pra se inteirar um pouco da história: Velvet Goldmine é tipo um Moulin Rouge do Glam Rock, não só por ter a presença do Ewan, mas por ter um zilhão de referências à época retratada. Anos 70, rockstars andróginos, purpurina e loucuras sexdrugsandrocknroll de um tempo em que cantores bibas eram bem mais machos que os de hoje e faziam música de altíssima qualidade. Não era só colocar uma calça apertada e colorida...
Tem um personagem purpurinado que é tipo o David Bowie, um personagem doidão que é tipo o Iggy Pop, mas é tudo fictício, tá? Em poucas linhas, a coisa vai assim: nos anos 80, um jornalista tem que fazer uma matéria sobre um rockstar glam da década anterior que sumiu após simular a morte da persona glam que ele incorporava no palco glam (eu disse que era fictício, tá Cláudia? Senta lá e assiste). O jornalista entrevistas figuras ex-glam desse passado glam em que ele mesmo se envolveu. Ele também fora glam.
Voltando à trilha sonora: basicamente foi aí que começou o meu amor pelo Glam Rock e pelo Bowie. Além de algumas músicas originais da época, algum covers e músicas novas foram feitas por duas bandas reunidas especialmente para o filme. Com a ajuda do Wikipedia, tá aqui o line up da galera: The Venus In Furs é formado por: Thom Yorke e Jonny Greenwood, respectivamente vocalista e guitarrista do Radiohead; Andy Mackay, saxofonista e membro original do Roxy Music; Bernard Butler, antigo guitarrista da banda Suede; Clune, baterista que acompanha David Gray e Paul Kimble, baixista do Grant Lee Buffalo. Já no Wylde Ratttz estão Thurston Moore e Steve Shelley, respectivamente vocalista e baterista do Sonic Youth; Mike Watt, baixista; Ron Asheton, guitarrista e membro original do The Stooges; Mark Arm, vocalista do Mudhoney; Don Fleming, guitarrista e produtor que já integrou diversas bandas independentes; e por Jim Dunbar. Ewan McGregor e Jonathan Rhys-Myers também cantam várias faixas no filme...
QUER DIZER... Obrigada, Velvet Goldmine. Depois de você eu baixei glam a beça com a minha internet discada!!
Bowie não autorizou nenhuma música sua para o filme, mas ele vem com T-Rex, Roxy Music, Brian Eno, The Stooges, New York Dolls e mais. Pra conferir o setlist e baixar a trilha, clique aqui.

(Foi um pouco estranho ter ouvido isso no trabalho. Eu levantei os braços de repente, ainda bem que ninguém perguntou o que estava acontecendo...)

November 25, 2010

O que a gente não pode dizer...

... a gente meio que parafraseia.

May 25, 2010

Pérola

Mais uma resgatada das profundezas do mar do tempo, coisa que não para de ser boa e só melhora (vintage!). Descobri esse vídeo há 3 anos e consigo me visualizar no porão virginiano, getting my mind blown away. A magreza-fármaco de Bowie nesse vídeo não prejudicou sua habilidade (por pouco, bom que depois ele se recuperou). Não se sinta culpado se não conseguir emitir opinião sobre o cabelo de Cher. Acho que essa era a intenção. Os dois se uniram no programa dela para um pout-pourri de canções emblemáticas e executam muito bem o trabalho. Do mais, Bowie & Cher fazendo passinho e batendo bundinha (ver 4'16'') não tem preço...