January 31, 2012

3x Simon & Garfunkel

Viagem de ida.

Viagem de volta.

Forever alone.

January 19, 2012

Mas o que é cinemagraph?

Descobri recentemente que o nome de ums GIFs sofisticados é cinemagraph, pois são feitos com uma técnica um pouco diferente de um GIF normal. Vi alguns trabalhos da fotógrafa Jamie Beck (recomendo muito o seu tumblr) e do tumblr IWDRM, que se apresenta como uma galeria de stills vivos de filmes.  Às vezes chega a ser assutador, mas sempre fascinante.
Jamie Beck
O personagem Norman Bates, de Psicose.
Como eles têm muita qualidade de imagem e um senso perfeito de loop, não é tão fácil fazer um desses. Para quem já sabe fazer um GIF animado no Photoshop (com a tela de Animação ativada), é mais fácil. Confesso que fiquei um pouco confusa quando comecei a pesquisar tutoriais, mas com um tempinho de dedicação a coisa fluiu. O mais difícil se torna achar uma situação em que fique legal montar um GIF com essa técnica, algo que fique bem paradinho e com um movimento leve para dar o impacto. Acabei usando meu gato como cobaia e consultei as seguintes fontes:
  • Se você não tem o Photoshop CS5 32 bits, há como dividir um vídeo em frames por outros programas. Esse link explica como fazer isso em outro programa e no Photoshop e explica como então montar um cinemagraph. Esse tutorial foi a minha base pra aprender o diferencial que essa técnica tem, que é o frame estático e a máscara que vai permitir a animação:  http://fernandojbaez.com/cinemagraph-tutorial/ 
  • Seguindo esse tutorial, eu tive um pouco de dúvidas quanto a trabalhar com máscaras no Photoshop, então assisti esse vídeo, que é bem sucinto. Ele está em inglês, mas tenho certeza que devem ter outros em português: 
E é isso, fiz uma primeira tentativa, mais demorada, e depois mais outra, quem foi o GIF que eu achei mais satisfatório:
Primeira tentativa
Segunda tentativa
É isso, seguindo os passos, sai. Não desista, futuque mesmo, que uma hora sai! Se quiserem me pedir ajuda, é só gritar...
E gostaram dos meus cinemagraphs? :)

January 13, 2012

Facada

Facada no peito e chute na cara.

Demorou pra eu me envolver como segundo álbum do Kid Cudi. Não vai ser tanto quanto o primeiro, mas estou gostando muito mais depois de ouvir com mais calma. Kid Cudi faz o estilo "tô errado na vida e não ligo (mentira, eu ligo e sou bastante profundo com as razões que me levam a ser errado na vida)". Recomendo.

January 8, 2012

Of Montreal num céu de Crystal Meth

Ontem eu fui ver o espetáculo "Beatles num céu de diamantes", e apesar de ter gostado bastante, tanto dos novos arranjos para as músicas quanto da qualidade dos cantores, eu comecei a pensar, ainda no meio do musical, o quão irado seria um musical com músicas do Of Montreal. Eu sei, eu sei, não teria o mesmo apelo. O Of Montreal é uma banda que, mesmo tendo uns bons anos de estrada (uns 15), nunca saiu muito da atmosfera indie. Nos Estados Unidos até que a coisa evoluiu um pouco, e eles foram procurados pelo Outback, que curtiu a música "Wraith Pinned to the Mist (And Other Games)" e fez uma versão dela para uma propagando, muito para a estranheza do seu público (medo de a banda virar mainstream?). Kevin Barnes, líder da banda, alegou que estava num momento muito ruim na vida (deprimido? grogue?) e nem percebeu o que estava fazendo. Mas apesar disso a banda participou de alguns outros comerciais lá fora. 
Já aqui eles são bem conhecidos e queridos pelo público alternativo, mas a julgar pela escalação que tiveram no Planeta Terra 2010 - segunda banda a se apresentar no palco principal, ainda de dia, após o fiasquento "Novos Paulistas", um arremedo de vários representantes paulistas da MHB, Música Hipster Brasileira, já viu - vemos aí que a posição deles não deve ser tão valorizada.
Cara de hipster as hell, né? Mas com mais qualidade do que qualquer Empire of Two Door Vampire Cinema 
O Of Montreal é, vejamos: uma banda com produção bastante fértil, são 11 álbuns, tirando EPs e covers. Tem um lado experimental muito forte, pode ser progressivo e psicodélico, ou disco, funk, ou pop, ou mais rock, ou britrock, por muitas vezes glam, com músicas estruturadas de modo mais clássico ou completamente variadas . Uma gama muito variada de influências que resultam numa produção igualmente variada. Muitas músicas (e álbuns) recebem nomes altamente esdrúxulos, o que pode assustar a galera que espera algo mais tradicional. Mas às vezes a música de título louco é uma pequena gema superpop. O que mais? As músicas animadas, diferentes e visual louco/ glam atraem um grande público gay. Talvez muito disso vem da persona de Kevin Barnes. Cantor e multi-instrumentista, casado com uma norueguesa e pai de uma menina de uns 10 anos, Kevin é, ao menos no palco (não sei fora dele), uma moça. Pense no Serginho, ex-BBB, para ter uma ideia de sua delicadeza. Figura andrógina, figurino escandaloso, loucuras no palco, nada que seja novidade após David Bowie, mas que ainda funciona pela qualidade da banda e inegável talento de Barnes. 
O que me levou à ideia do musical... Muitas das músicas deles são estruturadas com várias vozes, e as mudanças de ritmo remetem diretamente ao universo de musicais. Não precisa ter um plot bem definido (o musical dos Beatles também não tem), ou personagens. Eu sei que a falta de popularidade da banda poderia atrapalhar as vendas, mas imaginem quão legal seria um espetáculo com músicas como:
Coral na veia.

Momento ~cômico~.

Todo mundo canta e dança.

Momento ~romântico~.

Momento profundo e soturno.

Música estalando de nova (vem álbum novo por aí), funkeada e glam.

Outro momento ~cômico~.

Momento ~todos dança funk~.

Coral mais uma vez!

Momento final catártico.

A moral da história é... bem... não usem drogas? Tá, forçada essa, mas até que vale se você pensar que se usar, provavelmente nunca vai conseguir produzir um legado assim. Sério.
E se quiserem ver uma palhinha de como o musical iria ficar, olha o que eu encontrei!!
É tipo isso aí, só que com figurinos mais loucos! (sugiro que vejam até o final)


Agora tá melhor o figurino.

Então, se o Claudio Botelho e Charles Möeller contratam serviço de monitoramento de menções em mídias sociais, espero que eles vejam esse post e se inspirem. Eu não peço nada em troca (OK, talvez um ingresso VIP pra estreia não seja mal, hehe), mas acho que a coisa tem futuro aí. Escutem as músicas com mente aberta!

January 5, 2012

Uma tirinha pra quem trabalha

Todo. santo. dia.


January 4, 2012

Moves like Jagger


Por alguma razão qualquer, essa música não estava no meu mp3. E ouvi-la, depois de anos (?), foi um tremendo dum eargasm. Que música!
Avisem ao cara do Maroon 5 que é assim que se faz.