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September 26, 2013

Tchau, MTV ♥

Eu já fiz dois posts sobre a minha "Infância MTV". Alguns estão com links de vídeos quebrados, o que sempre enfraquece os blogueiros que dependem do YouTube pra respirar. Percebi, porém, que em nenhum dos dois posts eu elocubrei melhor sobre o fato de eu ter tido essa tal "Infância MTV". Primeiro que não foi só infância, foi adolescência também. Segundo, fala muito sobre os meus gostos e interesses hoje eu ter passado tanto tempo sorvendo o conteúdo do canal, que termina esse fim de semana. Termina o canal como o conhecemos, embora ele não estava exatamente como o conhecemos há alguns anos. Mas termina o canal com conteúdo original, plataforma para bandas novas, para shows, para um monte de cultura pop que pessoas como eu valorizam.
Consegui acompanhar alguns episódios do MyMTV. Consegui ver o da Marina, Sarah, João Gordo, queria ver o do Mion, pelo meu amor ao Piores, mas nem sei se já passou. A verdade é que eu não vejo muita tv, afinal, passei bastante tempo em frente à tela quando era mais nova. Mas, sobre o programa: o sentimento é bittersweet, melancólico e feliz pelo passado. Mas só. É só. Passou. Já fui mais saudosista. Afinal, nada é como antes. Para o mercado de comunicação, é uma merda. É mas um veículo que fecha. Mas conjecturar como a internet, o YouTube e mais não sei o que influenciaram em tudo não é o que eu queria aqui. Você pode ver esse vídeo aqui e conjecturar. Não que eu ache ele super correto, mas traz bons pontos com uma atuação bem interessante do carinha loiro. 
Voltando: aos 9 anos, instalaram tv a cabo na minha casa. Carton Network foi meu canal favorito por pouquíssimo tempo. Comecei a assistir MTV em todo tempo livre. Em 1996 era de manhã cedo, às 18h para conferir o Disk. Alguns anos depois, podia assistir toda a tarde, antes de ir fazer os deveres de cada, e voltando para o Disk. Gravava meus clipes favoritos em VHSs, conferia o Cine, entre outros programas. Aos 14, veio o Supernova. Eram tardes inteiras aturando (risos) Mion e Didi, 3 vezes por semana. Nessa época abandonei o Disk, era o auge das boy bands. E o Piores às quintas. Até eu arranjar outras coisas pra fazer (ex.: pré-vestibular).
Minha memória é péssima. Me divirto tentando lembrar das pérolas de quando eu tinha 9 anos. Algumas das bandas estão comigo até hoje, como Garbage, Smashing Pumpkins. Ainda ouço Oasis e Alanis às vezes. São músicas que eu sempre vou gostar. Outras coisas eram meio que empurradas pela MTV, mas que são engraçadas de lembrar. O blast from the past é grande, eu sei, se alguém quiser ajudar nos comentários, fique à vontade. Como eu disse, minha memória não é muito boa.
RIP, MTV. Passou, como a minha infância. Triste, né? Mas é a vida, vamos em frente.



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UPDATE: Ontem acabou, de vez. Não acompanhei os últimos suspiros, era difícil pegar o canal lá em casa. Tentei me fazer de alheia. Mas hoje vi os últimos 13 minutos no YouTube e penso teria chorado, fácil! E claro, como eu podia ter esquecido de incluir nessa minha lista acima o clip de "Maracatu Atômico"???? É tão lógico e emblemático, fiquei muito feliz por ter sido ele o escolhido para o adeus. Não podia ser outro. RIP :'(


September 29, 2011

Para melhorar...

Mashups às vezes operam milagres. Como consiste em uma técnica que mistura duas ou mais músicas para formar uma versão completamente singular, algumas músicas envolvidas transformam-se em palatáveis (se já não são) depois que passam pela mistura. Imagine um vocal que ganha o instrumental muito mais inspirado de outra música? E arranjos animais de outra? Se a música é ruim, o mashup salva! Quatro exemplos pra vocês:
1) Como melhorar... Katy Perry?
Um mashup animal com Wolfmother! "Hot'n'Cold Woman", do Electrosound. A batida bem sem graça original ganha pegada rock.

2) Como melhorar... Phoenix?
Um mashup com o instrumental de "New Slang", do The Shins. Feito por ...And Sushi! Productions. Muito mais comovente que o pop-rockzinho meia boca do Phoenix.

3) Como melhorar... Owl City?
Um mashup com Smashing Pumpkins. O instrumental de "Today" combina perfeitamente com a bobinha "Fireflies", ela ganha peso e beleza. O dj Mighty Mike salvou muito nesse momento.

4) Como melhorar... All American Rejects?
Um mashup com Le Tigre, Rod Stewart e um pouco de Timbaland. Esse mashup do dj Lobsterdust é uma pérola. A música emo do All American Rejects vira dance, muito, mas muito melhor.

April 18, 2011

Let's play!

I ♥ music.

January 2, 2011

Você não sabe como é...

Billy Corgan (com Robert Smith, do The Cure) canta Bee Gees. É todo amor que houver nessa vida.

December 31, 2010

Pra começar

Pelo amor, não sou o futuro do samba, só vou sendo como posso.
Nada pode me impedir de gostar do que eu gosto, nenhuma gaiola, nenhum design. Sustentação de imagem é restritivo. Meus passarinhos querem é voar por todos os lados.
E no fim, temo que eu seja normal, como todo mundo.
Que 2011 seja livre, pra começar. Pra ser normalmente diferente como quiser.

December 30, 2010

Os meus discos do ano + 1 música

Não são os melhores do ano que eu não consigo fazer isso, deixo para os entendidos, que entendem tanto que elegem o novo do Arcade Fire toda vez e aí zZzZzZzZ... Esse não são os melhores álbuns, nem todos são desse ano, são simplesmente os que me marcaram em cada mês. E uma música, que está num álbum de 2009 mas marcou agosto. Vai saber. No fim, gosto não tem cronologia e paixão não tem lá muita crítica...
Janeiro: Kid Cudi, Man On The Moon - Indo pro trabalho, voltando de madrugada, no calor do verão, up up and away, Kid Cudi e seu hip hop pop rock groove garantiu as melhores vibes.
Fevereiro: Jenny Lewis, Rabbit Fur Coat - O álbum espiritualizado e country da vocalista do Rilo Kiley, vozes lindas, de derreter o coração. 
Março: Broken Bells, Broken Bells - "O que será que o James Mercer, do The Shins, anda fazendo? Deixa eu conferir aqui no Wikipedia... O QUÊ??? UMA PARCERIA COM O DANGER MOUSE? Isso deve ser a melhor coisa do mundo!!" Então, é por aí.
Abril: The National, High Violet - Hello, darkness, my old friend... I've come to talk to you again. Abril começou com o céu desabando e eu deixei que a Fossa me possuísse, mas com classe, faz favor. O cara tem voz de barítono (mas bem melhor do que aquilo de "vouaa, minha aveee"), os arranjos são sublimes, Sufjan Stevens participa, é de uma epicidade sem fim...
Maio: The Black Keys, Brothers - O melhor disco do ano. Cheio de músicas inacreditáveis. Emblemáticas na primeira audição. Forte. Bonito. Uma façanha. Não tem mais o que dizer. 
Junho: Hole, Life Through This - Essa sou eu tentando treinar violão regularmente de uma vez por todas, é claro que não funcionou. Mas tamos aí pra tentar... Eu não gosto da Courtney Love, ou quero não gostar, mas a música e o estilo tem uma coisa desce fáááácil nos meus tímpanos, fazer o quê?
Julho: Scott Matthews, Passing Stranger - Não sei quem é esse cara, só sei que estava em viagem, meu anfitrião tinha ganhado esse CD e era o "easy listening" de praticamente todas as manhãs. Boa surpresa.
Agosto: Jakob Dylan, Women & Country - Eu gosto de country. E eu gosto do Jakob Dylan. Eu gosto da voz do Jakob Dylan. Eu gosto de tudo sobre o Jakob Dylan. Ele está num cavalo com uma mulé e um rifle, com cara de "meu álbum é absolutelyfuckingamazing quer você concorde ou não" e eu concordo e concordo bastante.
Setembro: Beck, Sea Change - Hello, darkness, my old friend... I've come to talk to you again e mais uma vez. Beck terminou um relacionamento e fez esse álbum de 2002 pra lavar sua arte com lágrimas e mostrar que é um gênio, apesar de um monte de gente falar que eu sou louca quando eu afirmo isso. Sea Change é reconhecer a dor como força criativa.
Outubro: of Montreal, Hissing Fauna, Are You the Destroyer - Eu gosto de música de maluco também. E apesar de já gostar de of Montreal eu nunca tinha parado pra apreciar um álbum deles por completo e fiquei completamente atropelada por suas sequências indissociáveis, toda a loucura do Kevin Barnes e sua depressão na Noruega (ou algum lugar gelado desses), o que gerou crises sonoras amalucadas e fantásticas.
Novembro: Smashing Pumpkins, Zeitgeist - Smashing Pumpkins é uma das minhas bandas favoritas desse mundo. E eu consigo gostar de todas as suas fases, apesar de muitas reviravoltas. Eu e o Billy Corgan, a gente se entende. Zeitgeist foi um álbum bastante criticado. Eu nunca vou saber porquê. Pra mim tá ótimo.
Dezembro: Stone Temple Pilots, No. 4 - Eu gosto deles há tanto tempo... São criticados, constantemente acusados de serem uma cópia de qualquer coisa. Scott Weiland por vezes se vale de versatilidade vocal, meio que sendo o Adnet do rock, mas eles acabam sempre se reinventando dentro do mesmo gênero glam meets hard rock. Esse álbum está bem no meio da carreira deles, fora do auge pós-grunge. Preciso, melancólico, cheios dos momentos áureos.

Música: Otto, Crua - Quem já ouviu uma coisa dessas sabe que é forte e ácido e estranho e dificilmente se arranca a lembrança.

December 17, 2010

Infância MTV

"O que você via quando era criança, já que não via Chaves?" - Essa é a minha resposta:
(fascinação total)

(melhor clipe do mundo)

(IGNORE as legendas!)
Era isso que eu via quando passava Chaves. Quando eu tinha 9 anos, instalaram TV a cabo lá em casa. Aí foi o início do fim. E aí depois eu me pergunto o que aconteceu de errado comigo...

December 3, 2010

O dia em que os Smashing Pumpkins morreu

Eu sei que desde o show deles no Planeta Terra eu não consigo desligar o amassador de abóbora dentro de mim. Foi uma aventura tranquila, cheia de emoções que vieram com felicidade e não viraram lágrimas, só reforçou meu amor por amigos & roquenrol (adicione o Paul nessa jogada, claro).
Com amor renovado pela banda, busquei as últimas músicas que não tinha e li muita coisa sobre a sua história. Billy Corgan interage muito no Twitter e há uma semana tem uma conta oficial no Facebook, para a stalkeação involuntária (falo por mim) dos fãs. Foi por lá que descobri que o dia 02/12 foi declarado o dia dos Smashing Pumpkins em Chicago, EUA. Nesse dia, em 2000, a banda fazia seu último show, no The Metro, onde eles oficialmente começaram a carreira 12 anos antes. A banda acabou voltando cinco anos depois, para deleite de alguns (falo por mim) e desespero de outros, que prefeririam manter a memória de uma grande banda pelas glórias do seu passado. Seja você de qualquer um desses dois tipos, ou mesmo nem fã da banda... é uma história interessante do rock que eu quis quardar aqui para referência futura. Billy posta muito, logo isso vai cair no infinito da timeline. Lembrando que foi ele quem escreveu esses posts, nada é meu, nada foi mudado, Billy-favor-não-me-processe-te-amo-viu?

ok...Metro, dec 2, 2000...dusting off my brain now x
pt 1 first thing that comes to mind is that we only had about 6 days to prepare the about 14 or so extra songs that we added to try to make the show both historic and memorable. normally this much work in such a short time would have been met with resistance, but everyone was in good spirits to have the 11 months of touring finally over
pt 2 my original plan was to book the metro out for the whole month of January and make one last album, writing songs and recording them live in rehearsal and then playing them at night at the 'shows'...can't remember how many shows we would have done per week? maybe 3 or 4. Iha+ Auf Der Maur hated the idea and said no. a shame, could have been amazing. band was tight at that point and i was motivated to write more.
pt 3 we had the 2nd to last show at The United Center, and we wanted to film that as well. unfortunately the building wanted to charge us (i could be wrong but...) 50,000$ just for the 'right' to film, not counting the actual costs it would have been to film. so there is no video that i know of. if there is it might be a lone camera. that show was amazing, although we were criticized for opening the show acoustic
pt 4 we had been opening with 5 songs acoustic in Europe as a way to set a different tone because each night the audience was thinking they were seeing the band for the last time. there the audiences went with the somber beginning, and so i stupidly assumed that an American audience would go the same way with it. Wrong! once we finally lit it up with 'glass' theme (song 6) the place went nuts
pt 5 for the Metro show itself, we found someone to be a clown in between acts, to hold the sign up announcing each of the 3 parts. what most people don't know is that the kid doing it (a total coincidence) was related to Jonathon Melvoin. i found out before the show, but i took it as a sign that his spirit was with us in the building that night so i said i was fine with it.
pt 6 we played 38 songs i believe, over 4 hours of music. i had never p[layed that long before, nor have i since. i wasn't even sure my voice would hold up that long, but it did. actually it got stronger as the night went on. the first song was 'rocket', which we were supposed to play after the mellon collie theme intro, which was played off a cd. the theme finished, i lit into the opening riff of 'rocket'.
pt 7 unfortunately, no one turned off the cd, , so as i was playing i heard 'tonight, tonight' come blaring out of the p.a....classic SP fuck-up for trying to be fancy. the show as i remember was fairly good, but incredibly hot and at about 90 min in the crowd was just totally worn out. i thoughtto myself 'wow, we got a long way to go!'
pt 8 act 2 honestly felt like a sad funeral, and people started talking. i felt the whole thing slipping away from me, but i realized that it was all part of the journey of death that we were on. life moves on, and when the show was over i too had to move on. i honestly thought that it would be the last time i would play most of these songs, and it felt good to let them go.
pt 9 act three was designed to bring the energy back up, and it did. the last encore i think was 'silverfuck', which had a lot of improvisation in it. it wasn't all planned out, and i remember thinking of my deceased mother alot. it all came down to 'where was mommy?' in the end of it all, as it begins so does it end. i turned to look at Jimmy and said 'that's it', and it ended without form best as i remember.
pt 10 i broke down on stage crying but i remember being quite embarassed about it. i've thought about that moment many times, and i wish in hindsight that i'd let myself just have a good cry right then and there, because you won't find yourself in a spot like that many times in your life. after we had a little party, playing dvd bootlegs of the band on a screen on stage.
pt 11 once it was over, there was a shift, so playing the videos felt like watching a car crash again and again. it was overkill for everyone, including me. pictures and Chopin would have been better. i asked where James was, and someone had said he had left, without saying goodbye to me or Jimmy, a real final fuck you in my eyes. outside of a phone conversation about business in 2001, i haven't seen him since
pt 12 one more thing: please stop asking about the show ever coming out (i say this good heartedly). it will come out when the time is right. it should have come out in 2001 but EMI squashed it, and we got the rights back. hopefully it will be put out one day when tall he albums get re-issued. it would make sense for it to come out with the Machina era stuff.
pt 13 i think as more time goes by we all should look at SP as having 2 totally different eras, 'old school' and 'new school' or whatever. call it what you want, the SP of 2005-2010 and counting has been a different animal, albeit with similar goals set in a different world.
pt 14 'old' SP ended exactly 10 years ago this night, and it a'int ever coming back. from my vantage point, that's a good thing. that band will never sell out and never grow old gracefully (because honestly it couldn't). long live SP 1987-2000 a great fucking band when it was 'on'. and a nightmare when it was 'off'. thanks for checking out these thoughts/memories, love BC
Pôster de show dos Smashing Pumpkins de 1988, no Cabaret Metro.

November 28, 2010

S.P.

Caros distribuidores de filmes e polícia da Internet: não me prendam. Eu confesso que baixei e assisti "Scott Pilgrim Contra o Mundo", mas só porque vocês ainda não fizeram o favor de lançá-lo no cinema. Mas ok, eu prometo ir ao cinema e assistir de novo, um filme desses é pra assistir no cinema, com uma tela enorme e sonorização decente.  Então, ouçam meu apelo!
Tô aqui pensando que filme tem apelo a tantas vertentes (!!) diferentes de cultura pop: videogames, quadrinhos, internet, cinema, super-herois, gays, dancinha indiana, pancadaria, rock e bandas independentes... Eu não sou uma louca por videogames e quadrinhos, mas pesquei as referências sem problemas, imagino como deve ser mais orgasmático para os mais nerds assistir. Pra meu deleite e enlouquecência ficou a cena da Batalha de BAIXOS, indescritível. Ah, eu mencionei que tem pancadaria? Tem, é maneiríssimo.
Mas o que mais me emocionou foi isso:
Scott Pilgrim curte Smashing Pumpkins no filme e nos quadrinhos e, portanto, é dos meus. (Fonte)
Não posso ficar dando spoiler do filme aqui, nem é minha intenção. Mas fiz altas leituras filosóficas daquela alegoria que é a luta física entre Scott e os Exs do Mal de Ramona, a menina que ele tá afim (isso não é spoiler, é dado no resumo do filme). Afinal, começar um novo relacionamento é confrontar seu passado, tudo que a gente já viveu, o que tirou de cada coisa, e perceber porque essa nova pessoa te atrai (no que tem em comum, no que que tem de diferente) e a partir daí construir algo novo. Mas o que mais me chamou a atenção foi ver o pobre Scott lutando pra ficar com o estereótipo de garota chutadora-de-bunda e misteriosa que faz bem pouco por ele, enquanto ele despreza a menina que o adora e defende. Mais vida real, impossível. Fazer o quê?
Pra terminar a análise, Michael Cera é uma gracinha, mas vai fazer o mesmo papel pra sempre. Esse tem mais semelhanças com "Nick & Nora" do que com "Juno": em ambos ele tinha bandas, estava dentro duma ceninha independente, tinha amigos gays, etc...
Por fim, quão maneiro são os cortes rápidos, quase de sonho, do filme? E a inserção de onomatopéias? E a transposição do formato de games para o filme? Muito bom, muito bom, recomeeeindo. Lancem logo nos cinemas do Ridjanêro, amigos da Indústria!!! Assim todo mundo baixa e aí mesmo que ninguém paga pra ver...

November 27, 2010

Melhores vibes pré-shows

Antes dos Smashing Pumpkins:

Antes do Paul McCartney:

November 26, 2010

Sobrevivi - Parte 2: Paul McCartney

O clima atual do Ridjanêro não tá muito me animando a escrever sobre amenidades, mas eu preciso dar o devido crédito ao show mara do vovô-garoto Paul McCartney... além disso, o podcast #16 do Scream&Yell na Radio Levis me deu um empurrão, além das conversas com essa grande entusiasta do Macca que é a @cissarego (que aliás deu seu relato emocionado no blog-parceiro Discurso Ácido).
Fora isso, o fato de eu ter me envolvido TANTO com o show dos Smashing Pumpkins no Planeta Terra me desviou a atenção. Não é que tenha sido melhor/mais emocionante... eu não sei, talvez por ter percebido que sou fã dos SP há mais tempo que os Beatles (é, acredite... só fui me envolver a sério com os Beatles já adolescente, agradeça àquela quizumba de Michael Jackson, Yoko Ono, direitos etc). É que o show dos Pumpkins recebeu críticas, e eu acabei desenvolvendo um instinto muito louco de defendê-lo, o que me surpreendeu. Aliás, eu estou assustada. Desde o show eu só consigo ouvir Smashing Pumpkins (há 2 dias ouvindo o Zeitgeist no loop, aquele que é considerado um álbum ruim pela crítica - ué, eu achei o show deles BOM, que disse que eu tô ligando pra crítica?). Fora isso, eu vejo clipes e vídeos de shows e entrevistas toda hora, baixei o torrent do show, só falo no Billy Corgan, sonho com ele e o caramba. O fundo do poço foi ter entrado no ORKUT (!!!) pra participar ativamente da comunidade da banda lá. Sério, alguém me segure, alguém me contenha. Está preocupante. oO
É SÉRIO que há algum tempo eu pensei que, se fizesse uma tatuagem, faria só esse ADORE estilizado como na capa do álbum, exatamente como nessa foto que eu encontrei. Só não faço porque... bem... eu não faria uma tatuagem, me incomoda muito fazer uma coisa na pele que nunca mais vai sair.
Mas também é aquilo: o show do Paul McCartney não precisa de defesa. É perfeito, emocionante, divertido, de altíssima qualidade e bla bla que todo mundo sabe. Queria muito estar lá e até o véio confirmar a vinda, eu fiquei tensa com a oportunidade que se aproximava. Afinal, eu me prometi que faria de tudo pra ver três shows: Macca, U2 e David Bowie. O primeiro estava vindo, e estava vindo só pra São Paulo. Ok, fazer o quê? Lá vamos nós. E ele ainda me deu o inacreditável presente de marcar o show no fim de semana em que também rolaria o Planeta Terra - eu já tinha comprado o ingresso, iria viajar anyway, juntamos o útil ao agradabilíssimo e foi planejado o finde musical perfeito. Comprar o ingresso foi odisseia, mas depois que consegui, foi só alegria...
Como eu já iria no Planeta Terra, resolvi comprar o ingresso do Macca na cadeira coberta vermelha, pra poder me poupar de ficar horas na fila em pé. Acabou que foi realmente a solução perfeita. Eu pude sair mais tarde da casa do Marcos, quase 18h. Foi uma hora boa, porque já foi difícil encontrar táxi, um deles se recusou a me levar ao Morumbi. Mas, chegando lá, achei o meu portão fácil e sem filas. No caminho, fui parada por uma equipe e dei entrevista, dizendo que tava lá pra ver ele tocando My Love e Hey Jude, e que o meu Beatle favorito era o Ringo, mas que o Paul era um "fofo". Mas, enfim, eu disse SEM FILAS! Fui entrando, entrando, entrei! Sentei na segunda fileira de cadeiras, perto de uma família super simpática e de uma moça com um filho de uns 2 anos empolgados tocando guitarras infláveis. Falando francamente: era o setor família/terceira idade do Morumbi. Vários tios e tias, casais maduros, Lillian Witte Fibe, tava todo mundo lá sentadinho numa nice. Eu estava sentada numa nice por que a minha batata da perna esquerda estava as-san-do de dor. Realmente, foi bom ter escolhido ficar lá.
Horas de espera, mas o Macca é inglês e não atrasa. Pena ter ficado tão longe, aliás, até quem ficou na Pista Prime, dependendo do lugar, ficou longe. O espaço era praticamente metade do Morumbi! Paul era uma pessoa sem rosto de terno azul ao longe (Roberto Carlos feelings!), mas gigantesco no telão. Frisson, não dava pra acreditar que era ele ali! E toca de cantar músicas lindas que marcaram a história da música do UNIVERSO. Ele cantou Drive My Car, The Long And Winding Road (nó na garganta), My Love (o anúncio que era pra "gatinha Linda" é de matar), Something (homenagem ao George, e como bem falou Carol, amiga de Cissa & Pedro, com imagens no telão do George na vibe Jesus não dá pra segurar a emoção), Eleanor Rigby, Let 'Em In (surpresa! Eu não pensei que ia tocar! Feliz!), All My Lovin', And I lover Her, Yesterday (acústica e lindíssima), Band on The Run... A lua tava enorme de cheia, girando pelo palco, parecia efeito especial. Em Live and Let It Die, pirotecnias mil, com a lua bem atrás do palco. Os fogos de artifícios pareciam rockets to the moon. A vitalidade do vovô-garoto era invejável, tocava, fazia presepada, qualquer coisa que ele fazia no palco era motivo para gritos histéricos - incluindo os meus. E ele fez charme, as tias quase capotaram de emoção. Pensei que ia chorar à beça, mas a vibe era muito feliz, de gritar, pular e dançar por 3 horas direto.
Aliás, a vibe só não foi melhor ainda porque, no meio do show, apareceram na minha frente umas meninas e um cara, e pareciam estar num bar e não no show de um dos melhores performers do mundo. Copo de cerveja e cigarrinho pro alto, eles ficavam conversando toda hora, completamente fora do propósito. Eu comecei a me irritar muito com aquele falatório. Fui abstraindo, afinal, em Give Peace a Chance o estádio se encheu de balões brancos, o look era muito lindo. Paul se emocionou de verdade, não tinha como não amar estar ali naquele momento... Logo teve Hey Jude, e além da LOUCURA que era estar num show cantando essa música com O CARA que a escreveu e gravou, o que mais me marcou foi ter dado um esporro no tal grupinho: dois deles se empolgaram (pela primeira vez no show, deve ter sido uma das únicas músicas que eles de fato conheciam) e subiram nas cadeiras, ficando na minha frente e atrapalhando outras pessoas. Quem me conhece sabe que eu sou muuuito tranquila, mas naquela hora eu virei bicho. Encostei no cara, engrossei a voz e falei um "NÃO! SENTA AÍ" tão incisivo que ele desceu na hora. Pau na mesa, a gente vê por aqui...
Ele fez-que-foi-mas-não-foi duas vezes e apresentou um show de três horas que passaram como se fossem 15 minutos. O Morumbi inteiro ovacionou, ele tava tão feliz, pulando que nem uma gazela abanando duas bandeiras do Brasil. Por isso eu achei uma baita sacanagem dessa vida que ele tenha tropeçado naquela caixa de retorno e tomado um estabacão. Eu fiquei horrorizada! Tadinho, ele tá com tudo em cima mas já tem idade. Fiquei tão chocada de ter presenciado aquele estabaco FEIO ao vivo e em 2 telões gigantescos que não consegui parar de pensar nisso depois. Fiquei seriamente preocupada com a integridade física, mesmo ele tendo levantado rapidinho dando pulinhos (vovô-garoto total!).
Encontrei Pedro, Cissa, Carol e mais amigos deles no lado de fora. Cissa não conseguia falar. Eu só conseguia falar do tombo do pobre Macca. Perrengues pra conseguir um táxi eram esperados, mas grazaDeus conseguimos uma fançanha: achamos um taxista que cobrou a viagem pelo taxímetro. Perfeição é a palavra.
No dia seguinte, quem disse que eu consegui acordar pra pegar o voo? Ok, eu acabei chegando a tempo de pegar o voo, depois de correr MUITO... Mas falando a verdade, depois de um fim de semana eu provavelmente pensei que estava sonhando e não queria acordar...

November 25, 2010

My soul is so alive


Versão acústica e linda de "For God and Country" dos Smashing Pumpkins, com um vídeo de Dandy Jon, ilustrador muito criativo que expressa bem a mensagem que a música passa...

November 24, 2010

Sobrevivi - Parte 1: Planeta Terra

Sim, cá estou eu de volta de um fim de semana que vai ser difícil de repetir nessa vida nos quesitos frisson, emoção, estonteamento, acachapância, diversão e... custo!
O maior destaque foi tudo ter dado certo no fim. As aloprações programadas foram bem-sucedidas em suas execuções, apesar de alguns pesares: o mp3 player perdido, uma dor de cabeça estranha no sábado e os espirros no domingo, e o fato de eu simplesmente não ter conseguido acordar na hora certa segunda e quase ter perdido meu voo de volta. Os reveses já listados, vamos ao EPIC WIN que foi esse fim de semana passado.
Antes de entrar em detalhes, preciso destacar que o LINDO mais LINDO de todos os LINDOS (Kevin, Billy e Paul) que eu vi esse finde foi  meu amigo Marcos, aquele LINDO. Sim, porque pra ter aturado uma hóspede chegando de madrugada e completamente perdida naquela cidade era preciso ter paciência que só ele mesmo. A saudade é sempre grande e o carinho que eu tenho por ele só aumenta.
Uma pena eu não ter aproveitado mais São Paulo. A coisa mais paulista que eu fiz foi ter comido pastel na feira e cachorro-quente com purê de batata. Qualquer dia eu volto, se o Marcos aceitar em me receber novamente.
Bom, primeiro evento era o Planeta Terra, pra ver o of Montreal e os Smashing Pumpkins. Cheguei pouco antes do of Montreal na nice e consegui ver o show bem de perto. Uma pena os caras não serem tão conhecidos. O show deles é animado e teatral, merecia muito mais destaque no festival. Trocaria ele pelo Mika fácil, que também é animado e teatral mas a música não é tão boa. O show deles é uma delicinha, o repertório ótimo, com músicas no novo CD. E o orgulho de ter cantado Our Riotous Defects inteirinha? Momento de delírio quando ele gritou “CRAAAAAAAAAAAAZY GIRL”. Casado e pai de família, Kevin Barnes é uma gracinha e uma MOCINHA. Entrou direto pra lista de Homens Mais Moça do Que Eu. Fui me infiltrando mais pro meio e perto do palco, à procura de uma galera animada pra não ficar dançando sozinha no meio de um monte de gente paradona, achei umas guey animadérrimas, todas elas se derretendo muito pelo Kevin e soltando pérolas, plumas e purpurinas como:
- Noffa, mas ele dança muito fofo...
- Ay, ele é pra casar!
- Zenty, olha a mala dele!
- (E a vencedora) KEVIN!!! KE-VIN NI MIM???
Shoray... Aliás, você pode ver o show do of Montreal aqui.
of Montreal no Planeta Terra: Kevin Barnes, sua LINDA! (divulgação)
No show deles a lua começava a aparecer monstra. Ia ser uma noite muito linda.
No quesito organização o evento tá de parabéns. Apesar da alta concentração de camisas xadrez e óculos de vovó por metro cúbico, a galera era tranks. As projeções... ops, desculpa! O videomapping no main stage era maneiríssimo. Mas o melhor era poder circular entre os ambientes e pegar sempre um lugar legal pra ver os shows porque sempre rolava uma rotação da galera entre cada atração.
O chão da área reservada aos banheiros químicos era coberta de ramos de pinheiro pra neutralizar o cheiro, vibe floresta, uma ideia interessante.
Encontrei os queridos Victor, Bernardo e sua namorada Manoela. Antes do Mika, fui comer e acabei perdendo o começo do show (não, não fiquei triste por isso). Acabou nem dando tempo de ir em nenhum brinquedo, mas também não planejava isso. Vi a metade do show final do Mika – Grace Kelly e Love Today eu curto e dancei feliz me infiltrando no meio da galera – e encontrei o pessoal de novo pra ver o Phoenix.
Phoenix... aquela BELA MERDA. Começou com Lisztomania, OK, a mais legal deles de cara pra depois me fazer quase dormir um sono profundo no meio da plateia. Ô chatice. E o Daft Punk que não apareceu pra salvar aquilo? E o que foi o vocalista deitado uns 15 minutos no palco. O francês blasè leite-com-pêra ficou com sono também, né? Pudera... é chato demais. Sem graça, sem ânimo, dejà-ouvi, repetitivo. Depois ficou numa presepada de fazer mosh e rolar pela plateia. Olha, se o seu show será pra sempre lembrado pelo mosh, é porque algo estava bem errado com a... música.
Já fomos nos infiltrando na frente pra ver o Pavement já pensando nos Smashing Pumpkins. É uma pena eu não conhecer muito o Pavement, porque o show foi bem legal. Fãs cantando, som ótimo, os músicos empolgados. Mas eu já estava com ansiedade acumulada pro próximo show. Ver Billy Corgan e cantar com ele muitas das minhas músicas favoritas dessa minha vida. Eu já conhecia o setlist que eles vinham tocando nos shows recentes e já sabia exatamente o que esperar, o set realmente incluia a maioria das músicas que eu amo, além das novas que eu curto de verdade.
Fui chegando pra frente e não ACREDITEI quando eu vi no palco há uns poucos metros de mim aquele careca, carinhosamente apelidado de Tio Chico por um carinha que gritava isso toda vez que eles acabavam uma música. Era o Billy Corgan. Ali. Eu não acreditei até sair do show que isso tinha acontecido...
E com ele, aqueles cosplays de D’Arcy e James Iha e uma criança que aparentava uns 12 anos na bateria. A banda é pura trollagem do Billy.
Smashing Pumpkins no Planeta Terra
Após o show foi divulgado o "consenso" de que o show foi um fiasco. Eu não conseguia acreditar, tínhamos visto o mesmo show? O que havia de errado? Recolhendo algumas opiniões, percebi algumas questões, a saber:
- Pessoal parece que não conhece o Billy Corgan. O cara não toca muitas músicas antigas em todo show que faz, e eu não sei porque o pessoal esperava outra coisa. Em várias entrevistas ele deixa claro que não vive do passado. Especula-se que foi por isso que o Jimmy Chamberlin, baterista e último integrante original da banda além do Billy saiu ano passado. Billy sempre quis se dedicar a coisas novas, e achava que quem acompanha a banda saberia disso. Os setlists recentes deles tavam na internet pra todo mundo ver.
- Aí pessoal chama de datado, egocêntrico, sem simancol por ainda estar fazendo coisas novas consideradas fracas, não se aposentar logo e não fazer turnê só de hits. O Pavement não lança nada de novo há 11 anos, fez um show safo e foi comemorado por isso. Eu só não entendo o porquê. Se Billy viesse tocando as coisas velhas, ia ter gente pra acusar de caça-níqueis ou coisas do gênero. Acho injusto criticar o artista por ele estar tentando caminhar pra frente, como se isso fosse errado.
- Mas então pessoal diz que não há espaço pra esse tipo de som mais, como que jogando já a terra pro enterro, o que eu, honestamente, considero duma petulância terrível por parte dessa galera. Pena de quem pauta o gosto musical pelo hype...
- E o pessoal reclama que eles deveriam ter servido aos fãs, que estavam lá pra escutar aquelas músicas que tanto nos marcaram, blá blá. E a verdade foi a seguinte: o show não foi pro fã que foi lá usando a camisa ZERO e que parou no Siamese Dream ou no Mellon Collie. E infelizmente, eles era a maioria ali. Malz aê, galera. Não adianta o saudosismo do tempo em que o Billy tinha cabelo. Se você quer um show de 15 anos atrás, recomendo encontrar uma máquina do tempo e se transportar. Esse show foi para o tipo de fã como eu, que gosto do começo, do meio e das últimas coisas da banda. Reclamaram do set? O set teve músicas representando as fases da banda, com um pouco mais de foco nas coisas recentes (Zeitgeist) e novas (Teagarden by Kaleidyscope). E diante disso, eu saí extremamente satisfeita. Eu vi o show com o coração e disposta a me divertir.
- Então pessoal reclamou das presepadas. Ok, o cara do Phoenix passa meia hora deitado no palco e isso é COOL, mas o Billy tocando guitarra com a boca e esfregando-a na quina do palco até arrebentar as cordas é RUIM. Sério, cut the #mimimi, please.
Smashing Pumpkins no Planeta Terra: a foto é ruim mas é minha.
Eu achei sensacional. Eu estava diante de uma das minhas bandas favoritas, que eu curto há (só) 15 anos. E eu curto até hoje. Eu acompanho os lançamentos do Teagarden by Kaleidyscope. Aliás, alguns dos momentos mais emocionantes do show pra mim foi quando eles tocaram as novas A Song For A Son e Spangled. Pra mim, essas músicas chegaram agora e já sentaram na janela. E Astral Planes foi fantástica ao vivo.
Presepada? Morri de rir com aquela criança nervosinha no solo de bateria. É muita trollagem aquilo, o Billy deve se divertir, e eu me divirto junto, porque entendo aquela loucura lá. Rolou muito uma vibe “orgulho do papai” ali. E o pessoal gritando “Vai, Daniel-San”! Billy é dessas coisas... Depois da saída do Chamberlin, que por anos ficou num vai-num-vai, ele bota um moleque de 20 anos totalmente desconhecido só de zoa.
E além disso, teve as favoritonas Today (emocionei), Cherub Rock (chapei), Shame (desmaiei), Ava Adore (em uma versão mais hard e estranha, morri muito), Stand Inside Your Love (morri MAIS) e Tonight, Tonight (ressuscitei e morri de novo umas 5 vezes). Faltou um monte de outras? Sim, mas nem quero reclamar. É assim mesmo. Em as que eles tocaram, eu cantei, pulei, gritei, chamei o Billy de SEU LINDO como se ele realmente fosse. Duas palavras: BILLY. SORRIU. E ainda mandou beijinho, ainda que discreto, pra plateia. Isso é um êxito completo!
Ri litros com a menina do meu lado que o chamava de “mais-ou-menos-lindo” e “lindo-por-dentro”. Que nada, pra mim ele é LINDO fo real. E os comentários de paulista acachapado à minha volta? “Carai, véi!”, “nossa, véi!” É, demorou pra acreditar. Vimos os Smashing Pumpkins. Saí de lá ainda sem acreditar, cheguei em casa eletrificada, fui dormir pra ter sonhos de groupie* com o Billy Corgan. Aquele careca LINDO.
Carai, véi. Foi fantástico!
Você pode ver o show dos Smashing Pumpkins por você mesmo aqui.
E isso só foi o sábado...

*Quando voltei do Playcenter, dividi o taxi com Bernardo, Manoela e uma conhecida dela, que eu não sei o nome. Ela também curtia a banda e falei de monte que tinha AMADO ver o Billy Corgan em ação enfim. Quando saltei do táxi e me despedi, ela disse: "Sonha com o careca!" E não é que eu sonhei? ;-P

November 19, 2010

Concentração

+
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É demais pro meu psicológico. Se eu sobreviver, estarei de volta.

June 25, 2010

What If?

Adoro Adore.

May 17, 2010

Distorções

Segundo o paradoxo de Rob Gordon, Smashing Pumpkins distorce completamente a minha noção do que é o amor desde 1995.

Isso sou eu flipping out e literalmente quebrando TUDO. Sobra nada inteiro no quarto de hotel.

March 4, 2010

A stitch in time


Engraçado ser um pouco difícil hoje em dia ouvir uma banda que eu gosto (muito) desde os 9 anos. Bate diferente. Angustiante.
A Stitch in Time é linda. Ela não muda bruscamente, não sobe, mas instiga a todo tempo. Angustiante.
Watch out!

*Em tempo - Billy Corgan sobre A Stitch in Time (mais aqui): “What I am protesting I’m not sure but it has something to do with real inner freedom and the consequence of what it means to be free.”