November 30, 2010

Duas pra tocar na escola

Pós-Beatles, Lennon estava com dificuldades em lidar com muitas questões que ele vinha carregando desde a infância, coisas como abandono, incompreensão, além de sua experiência com a fama extrema. Angustiado, ele enfrentou seus medos internos e sua visão da sociedade em seu primeiro álbum solo. Infos interessantes aqui.
They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules
A working class hero is something to be
Working Class Hero, John Lennon (1970). Letra completa aqui.

Poema-canção de Gil Scott-Heron, atuante nas reivindicações pelos direitos dos negros nos Estados Unidos, sobre como a verdadeira revolução não vai andar nas parâmetros que criamos - o marketing, o hype, o pop, a mídia - para nossa própria sociedade.
The revolution will not go better with Coke.
The revolution will not fight the germs that may cause bad breath.
The revolution will put you in the driver's seat.
The revolution will not be televised, will not be televised,
will not be televised, will not be televised.
The revolution will be no re-run brothers;
The revolution will be live.
The Revolution Will Not Be Televised, Gil Scott-Heron (1971). Letra completa aqui.

November 29, 2010

We want to be well

Sou indecisa e admiro pessoas decididas, mas não decidam por mim, nem me decidam. Meus valores, meu estilo, minhas prioridades. Não podem decidir o que eu gosto e o que não gosto, muito menos quem eu sou, quando eu mesma nem sei, quando não lhes cabe essa decisão, quando é preciso deixar acontecer e o tempo passar.
Devem fazer isso por pressa, por medo de perder tempo. Por insegurança... não sabem decidir a si mesmo, decidem os outros. Ou falsa segurança, faz achar que sabem demais, que podem antecipar o futuro e o que se passa dentro de cada um.
Não adianta me explicar pra quem já me explicou pra si mesmo, e parece se satisfazer muito mais com sua imaginação do que com a realidade. O que é um disperdício, já que essa realidade... bem, deve ter uns mil paralelos, como os sonhos.
Sufjan Stevens é um monte de coisa tudo junto. Bonitinho e reservado, ele pode aparecer com seu banjo, letras espiritualizadas, bíblia e palhaço-assassino, orquestra, coro, megalomania, asa de borboleta, sintetizadores, solo rascante de guitarra, música de 25 minutos com auto-tune, dançando no clipe com camisa da Nike, folk, hipster, santinho, não bate bem da cuca, agora parece estar andando com o equivalente americano da galera PartyBusters (devo ficar preocupada?). Tente definir. Melhor não. 
Sufjan emputecido é tão fascinate-estranho quanto eu emputecida. Sempre manteve o nível altíssimo, mas simplesmente is not fucking around, mes amgs. Gosto disso, porque eu também não.

November 28, 2010

S.P.

Caros distribuidores de filmes e polícia da Internet: não me prendam. Eu confesso que baixei e assisti "Scott Pilgrim Contra o Mundo", mas só porque vocês ainda não fizeram o favor de lançá-lo no cinema. Mas ok, eu prometo ir ao cinema e assistir de novo, um filme desses é pra assistir no cinema, com uma tela enorme e sonorização decente.  Então, ouçam meu apelo!
Tô aqui pensando que filme tem apelo a tantas vertentes (!!) diferentes de cultura pop: videogames, quadrinhos, internet, cinema, super-herois, gays, dancinha indiana, pancadaria, rock e bandas independentes... Eu não sou uma louca por videogames e quadrinhos, mas pesquei as referências sem problemas, imagino como deve ser mais orgasmático para os mais nerds assistir. Pra meu deleite e enlouquecência ficou a cena da Batalha de BAIXOS, indescritível. Ah, eu mencionei que tem pancadaria? Tem, é maneiríssimo.
Mas o que mais me emocionou foi isso:
Scott Pilgrim curte Smashing Pumpkins no filme e nos quadrinhos e, portanto, é dos meus. (Fonte)
Não posso ficar dando spoiler do filme aqui, nem é minha intenção. Mas fiz altas leituras filosóficas daquela alegoria que é a luta física entre Scott e os Exs do Mal de Ramona, a menina que ele tá afim (isso não é spoiler, é dado no resumo do filme). Afinal, começar um novo relacionamento é confrontar seu passado, tudo que a gente já viveu, o que tirou de cada coisa, e perceber porque essa nova pessoa te atrai (no que tem em comum, no que que tem de diferente) e a partir daí construir algo novo. Mas o que mais me chamou a atenção foi ver o pobre Scott lutando pra ficar com o estereótipo de garota chutadora-de-bunda e misteriosa que faz bem pouco por ele, enquanto ele despreza a menina que o adora e defende. Mais vida real, impossível. Fazer o quê?
Pra terminar a análise, Michael Cera é uma gracinha, mas vai fazer o mesmo papel pra sempre. Esse tem mais semelhanças com "Nick & Nora" do que com "Juno": em ambos ele tinha bandas, estava dentro duma ceninha independente, tinha amigos gays, etc...
Por fim, quão maneiro são os cortes rápidos, quase de sonho, do filme? E a inserção de onomatopéias? E a transposição do formato de games para o filme? Muito bom, muito bom, recomeeeindo. Lancem logo nos cinemas do Ridjanêro, amigos da Indústria!!! Assim todo mundo baixa e aí mesmo que ninguém paga pra ver...

November 27, 2010

Melhores vibes pré-shows

Antes dos Smashing Pumpkins:

Antes do Paul McCartney:

November 26, 2010

Sobrevivi - Parte 2: Paul McCartney

O clima atual do Ridjanêro não tá muito me animando a escrever sobre amenidades, mas eu preciso dar o devido crédito ao show mara do vovô-garoto Paul McCartney... além disso, o podcast #16 do Scream&Yell na Radio Levis me deu um empurrão, além das conversas com essa grande entusiasta do Macca que é a @cissarego (que aliás deu seu relato emocionado no blog-parceiro Discurso Ácido).
Fora isso, o fato de eu ter me envolvido TANTO com o show dos Smashing Pumpkins no Planeta Terra me desviou a atenção. Não é que tenha sido melhor/mais emocionante... eu não sei, talvez por ter percebido que sou fã dos SP há mais tempo que os Beatles (é, acredite... só fui me envolver a sério com os Beatles já adolescente, agradeça àquela quizumba de Michael Jackson, Yoko Ono, direitos etc). É que o show dos Pumpkins recebeu críticas, e eu acabei desenvolvendo um instinto muito louco de defendê-lo, o que me surpreendeu. Aliás, eu estou assustada. Desde o show eu só consigo ouvir Smashing Pumpkins (há 2 dias ouvindo o Zeitgeist no loop, aquele que é considerado um álbum ruim pela crítica - ué, eu achei o show deles BOM, que disse que eu tô ligando pra crítica?). Fora isso, eu vejo clipes e vídeos de shows e entrevistas toda hora, baixei o torrent do show, só falo no Billy Corgan, sonho com ele e o caramba. O fundo do poço foi ter entrado no ORKUT (!!!) pra participar ativamente da comunidade da banda lá. Sério, alguém me segure, alguém me contenha. Está preocupante. oO
É SÉRIO que há algum tempo eu pensei que, se fizesse uma tatuagem, faria só esse ADORE estilizado como na capa do álbum, exatamente como nessa foto que eu encontrei. Só não faço porque... bem... eu não faria uma tatuagem, me incomoda muito fazer uma coisa na pele que nunca mais vai sair.
Mas também é aquilo: o show do Paul McCartney não precisa de defesa. É perfeito, emocionante, divertido, de altíssima qualidade e bla bla que todo mundo sabe. Queria muito estar lá e até o véio confirmar a vinda, eu fiquei tensa com a oportunidade que se aproximava. Afinal, eu me prometi que faria de tudo pra ver três shows: Macca, U2 e David Bowie. O primeiro estava vindo, e estava vindo só pra São Paulo. Ok, fazer o quê? Lá vamos nós. E ele ainda me deu o inacreditável presente de marcar o show no fim de semana em que também rolaria o Planeta Terra - eu já tinha comprado o ingresso, iria viajar anyway, juntamos o útil ao agradabilíssimo e foi planejado o finde musical perfeito. Comprar o ingresso foi odisseia, mas depois que consegui, foi só alegria...
Como eu já iria no Planeta Terra, resolvi comprar o ingresso do Macca na cadeira coberta vermelha, pra poder me poupar de ficar horas na fila em pé. Acabou que foi realmente a solução perfeita. Eu pude sair mais tarde da casa do Marcos, quase 18h. Foi uma hora boa, porque já foi difícil encontrar táxi, um deles se recusou a me levar ao Morumbi. Mas, chegando lá, achei o meu portão fácil e sem filas. No caminho, fui parada por uma equipe e dei entrevista, dizendo que tava lá pra ver ele tocando My Love e Hey Jude, e que o meu Beatle favorito era o Ringo, mas que o Paul era um "fofo". Mas, enfim, eu disse SEM FILAS! Fui entrando, entrando, entrei! Sentei na segunda fileira de cadeiras, perto de uma família super simpática e de uma moça com um filho de uns 2 anos empolgados tocando guitarras infláveis. Falando francamente: era o setor família/terceira idade do Morumbi. Vários tios e tias, casais maduros, Lillian Witte Fibe, tava todo mundo lá sentadinho numa nice. Eu estava sentada numa nice por que a minha batata da perna esquerda estava as-san-do de dor. Realmente, foi bom ter escolhido ficar lá.
Horas de espera, mas o Macca é inglês e não atrasa. Pena ter ficado tão longe, aliás, até quem ficou na Pista Prime, dependendo do lugar, ficou longe. O espaço era praticamente metade do Morumbi! Paul era uma pessoa sem rosto de terno azul ao longe (Roberto Carlos feelings!), mas gigantesco no telão. Frisson, não dava pra acreditar que era ele ali! E toca de cantar músicas lindas que marcaram a história da música do UNIVERSO. Ele cantou Drive My Car, The Long And Winding Road (nó na garganta), My Love (o anúncio que era pra "gatinha Linda" é de matar), Something (homenagem ao George, e como bem falou Carol, amiga de Cissa & Pedro, com imagens no telão do George na vibe Jesus não dá pra segurar a emoção), Eleanor Rigby, Let 'Em In (surpresa! Eu não pensei que ia tocar! Feliz!), All My Lovin', And I lover Her, Yesterday (acústica e lindíssima), Band on The Run... A lua tava enorme de cheia, girando pelo palco, parecia efeito especial. Em Live and Let It Die, pirotecnias mil, com a lua bem atrás do palco. Os fogos de artifícios pareciam rockets to the moon. A vitalidade do vovô-garoto era invejável, tocava, fazia presepada, qualquer coisa que ele fazia no palco era motivo para gritos histéricos - incluindo os meus. E ele fez charme, as tias quase capotaram de emoção. Pensei que ia chorar à beça, mas a vibe era muito feliz, de gritar, pular e dançar por 3 horas direto.
Aliás, a vibe só não foi melhor ainda porque, no meio do show, apareceram na minha frente umas meninas e um cara, e pareciam estar num bar e não no show de um dos melhores performers do mundo. Copo de cerveja e cigarrinho pro alto, eles ficavam conversando toda hora, completamente fora do propósito. Eu comecei a me irritar muito com aquele falatório. Fui abstraindo, afinal, em Give Peace a Chance o estádio se encheu de balões brancos, o look era muito lindo. Paul se emocionou de verdade, não tinha como não amar estar ali naquele momento... Logo teve Hey Jude, e além da LOUCURA que era estar num show cantando essa música com O CARA que a escreveu e gravou, o que mais me marcou foi ter dado um esporro no tal grupinho: dois deles se empolgaram (pela primeira vez no show, deve ter sido uma das únicas músicas que eles de fato conheciam) e subiram nas cadeiras, ficando na minha frente e atrapalhando outras pessoas. Quem me conhece sabe que eu sou muuuito tranquila, mas naquela hora eu virei bicho. Encostei no cara, engrossei a voz e falei um "NÃO! SENTA AÍ" tão incisivo que ele desceu na hora. Pau na mesa, a gente vê por aqui...
Ele fez-que-foi-mas-não-foi duas vezes e apresentou um show de três horas que passaram como se fossem 15 minutos. O Morumbi inteiro ovacionou, ele tava tão feliz, pulando que nem uma gazela abanando duas bandeiras do Brasil. Por isso eu achei uma baita sacanagem dessa vida que ele tenha tropeçado naquela caixa de retorno e tomado um estabacão. Eu fiquei horrorizada! Tadinho, ele tá com tudo em cima mas já tem idade. Fiquei tão chocada de ter presenciado aquele estabaco FEIO ao vivo e em 2 telões gigantescos que não consegui parar de pensar nisso depois. Fiquei seriamente preocupada com a integridade física, mesmo ele tendo levantado rapidinho dando pulinhos (vovô-garoto total!).
Encontrei Pedro, Cissa, Carol e mais amigos deles no lado de fora. Cissa não conseguia falar. Eu só conseguia falar do tombo do pobre Macca. Perrengues pra conseguir um táxi eram esperados, mas grazaDeus conseguimos uma fançanha: achamos um taxista que cobrou a viagem pelo taxímetro. Perfeição é a palavra.
No dia seguinte, quem disse que eu consegui acordar pra pegar o voo? Ok, eu acabei chegando a tempo de pegar o voo, depois de correr MUITO... Mas falando a verdade, depois de um fim de semana eu provavelmente pensei que estava sonhando e não queria acordar...

November 25, 2010

O que a gente não pode dizer...

... a gente meio que parafraseia.

My soul is so alive


Versão acústica e linda de "For God and Country" dos Smashing Pumpkins, com um vídeo de Dandy Jon, ilustrador muito criativo que expressa bem a mensagem que a música passa...

November 24, 2010

Sobrevivi - Parte 1: Planeta Terra

Sim, cá estou eu de volta de um fim de semana que vai ser difícil de repetir nessa vida nos quesitos frisson, emoção, estonteamento, acachapância, diversão e... custo!
O maior destaque foi tudo ter dado certo no fim. As aloprações programadas foram bem-sucedidas em suas execuções, apesar de alguns pesares: o mp3 player perdido, uma dor de cabeça estranha no sábado e os espirros no domingo, e o fato de eu simplesmente não ter conseguido acordar na hora certa segunda e quase ter perdido meu voo de volta. Os reveses já listados, vamos ao EPIC WIN que foi esse fim de semana passado.
Antes de entrar em detalhes, preciso destacar que o LINDO mais LINDO de todos os LINDOS (Kevin, Billy e Paul) que eu vi esse finde foi  meu amigo Marcos, aquele LINDO. Sim, porque pra ter aturado uma hóspede chegando de madrugada e completamente perdida naquela cidade era preciso ter paciência que só ele mesmo. A saudade é sempre grande e o carinho que eu tenho por ele só aumenta.
Uma pena eu não ter aproveitado mais São Paulo. A coisa mais paulista que eu fiz foi ter comido pastel na feira e cachorro-quente com purê de batata. Qualquer dia eu volto, se o Marcos aceitar em me receber novamente.
Bom, primeiro evento era o Planeta Terra, pra ver o of Montreal e os Smashing Pumpkins. Cheguei pouco antes do of Montreal na nice e consegui ver o show bem de perto. Uma pena os caras não serem tão conhecidos. O show deles é animado e teatral, merecia muito mais destaque no festival. Trocaria ele pelo Mika fácil, que também é animado e teatral mas a música não é tão boa. O show deles é uma delicinha, o repertório ótimo, com músicas no novo CD. E o orgulho de ter cantado Our Riotous Defects inteirinha? Momento de delírio quando ele gritou “CRAAAAAAAAAAAAZY GIRL”. Casado e pai de família, Kevin Barnes é uma gracinha e uma MOCINHA. Entrou direto pra lista de Homens Mais Moça do Que Eu. Fui me infiltrando mais pro meio e perto do palco, à procura de uma galera animada pra não ficar dançando sozinha no meio de um monte de gente paradona, achei umas guey animadérrimas, todas elas se derretendo muito pelo Kevin e soltando pérolas, plumas e purpurinas como:
- Noffa, mas ele dança muito fofo...
- Ay, ele é pra casar!
- Zenty, olha a mala dele!
- (E a vencedora) KEVIN!!! KE-VIN NI MIM???
Shoray... Aliás, você pode ver o show do of Montreal aqui.
of Montreal no Planeta Terra: Kevin Barnes, sua LINDA! (divulgação)
No show deles a lua começava a aparecer monstra. Ia ser uma noite muito linda.
No quesito organização o evento tá de parabéns. Apesar da alta concentração de camisas xadrez e óculos de vovó por metro cúbico, a galera era tranks. As projeções... ops, desculpa! O videomapping no main stage era maneiríssimo. Mas o melhor era poder circular entre os ambientes e pegar sempre um lugar legal pra ver os shows porque sempre rolava uma rotação da galera entre cada atração.
O chão da área reservada aos banheiros químicos era coberta de ramos de pinheiro pra neutralizar o cheiro, vibe floresta, uma ideia interessante.
Encontrei os queridos Victor, Bernardo e sua namorada Manoela. Antes do Mika, fui comer e acabei perdendo o começo do show (não, não fiquei triste por isso). Acabou nem dando tempo de ir em nenhum brinquedo, mas também não planejava isso. Vi a metade do show final do Mika – Grace Kelly e Love Today eu curto e dancei feliz me infiltrando no meio da galera – e encontrei o pessoal de novo pra ver o Phoenix.
Phoenix... aquela BELA MERDA. Começou com Lisztomania, OK, a mais legal deles de cara pra depois me fazer quase dormir um sono profundo no meio da plateia. Ô chatice. E o Daft Punk que não apareceu pra salvar aquilo? E o que foi o vocalista deitado uns 15 minutos no palco. O francês blasè leite-com-pêra ficou com sono também, né? Pudera... é chato demais. Sem graça, sem ânimo, dejà-ouvi, repetitivo. Depois ficou numa presepada de fazer mosh e rolar pela plateia. Olha, se o seu show será pra sempre lembrado pelo mosh, é porque algo estava bem errado com a... música.
Já fomos nos infiltrando na frente pra ver o Pavement já pensando nos Smashing Pumpkins. É uma pena eu não conhecer muito o Pavement, porque o show foi bem legal. Fãs cantando, som ótimo, os músicos empolgados. Mas eu já estava com ansiedade acumulada pro próximo show. Ver Billy Corgan e cantar com ele muitas das minhas músicas favoritas dessa minha vida. Eu já conhecia o setlist que eles vinham tocando nos shows recentes e já sabia exatamente o que esperar, o set realmente incluia a maioria das músicas que eu amo, além das novas que eu curto de verdade.
Fui chegando pra frente e não ACREDITEI quando eu vi no palco há uns poucos metros de mim aquele careca, carinhosamente apelidado de Tio Chico por um carinha que gritava isso toda vez que eles acabavam uma música. Era o Billy Corgan. Ali. Eu não acreditei até sair do show que isso tinha acontecido...
E com ele, aqueles cosplays de D’Arcy e James Iha e uma criança que aparentava uns 12 anos na bateria. A banda é pura trollagem do Billy.
Smashing Pumpkins no Planeta Terra
Após o show foi divulgado o "consenso" de que o show foi um fiasco. Eu não conseguia acreditar, tínhamos visto o mesmo show? O que havia de errado? Recolhendo algumas opiniões, percebi algumas questões, a saber:
- Pessoal parece que não conhece o Billy Corgan. O cara não toca muitas músicas antigas em todo show que faz, e eu não sei porque o pessoal esperava outra coisa. Em várias entrevistas ele deixa claro que não vive do passado. Especula-se que foi por isso que o Jimmy Chamberlin, baterista e último integrante original da banda além do Billy saiu ano passado. Billy sempre quis se dedicar a coisas novas, e achava que quem acompanha a banda saberia disso. Os setlists recentes deles tavam na internet pra todo mundo ver.
- Aí pessoal chama de datado, egocêntrico, sem simancol por ainda estar fazendo coisas novas consideradas fracas, não se aposentar logo e não fazer turnê só de hits. O Pavement não lança nada de novo há 11 anos, fez um show safo e foi comemorado por isso. Eu só não entendo o porquê. Se Billy viesse tocando as coisas velhas, ia ter gente pra acusar de caça-níqueis ou coisas do gênero. Acho injusto criticar o artista por ele estar tentando caminhar pra frente, como se isso fosse errado.
- Mas então pessoal diz que não há espaço pra esse tipo de som mais, como que jogando já a terra pro enterro, o que eu, honestamente, considero duma petulância terrível por parte dessa galera. Pena de quem pauta o gosto musical pelo hype...
- E o pessoal reclama que eles deveriam ter servido aos fãs, que estavam lá pra escutar aquelas músicas que tanto nos marcaram, blá blá. E a verdade foi a seguinte: o show não foi pro fã que foi lá usando a camisa ZERO e que parou no Siamese Dream ou no Mellon Collie. E infelizmente, eles era a maioria ali. Malz aê, galera. Não adianta o saudosismo do tempo em que o Billy tinha cabelo. Se você quer um show de 15 anos atrás, recomendo encontrar uma máquina do tempo e se transportar. Esse show foi para o tipo de fã como eu, que gosto do começo, do meio e das últimas coisas da banda. Reclamaram do set? O set teve músicas representando as fases da banda, com um pouco mais de foco nas coisas recentes (Zeitgeist) e novas (Teagarden by Kaleidyscope). E diante disso, eu saí extremamente satisfeita. Eu vi o show com o coração e disposta a me divertir.
- Então pessoal reclamou das presepadas. Ok, o cara do Phoenix passa meia hora deitado no palco e isso é COOL, mas o Billy tocando guitarra com a boca e esfregando-a na quina do palco até arrebentar as cordas é RUIM. Sério, cut the #mimimi, please.
Smashing Pumpkins no Planeta Terra: a foto é ruim mas é minha.
Eu achei sensacional. Eu estava diante de uma das minhas bandas favoritas, que eu curto há (só) 15 anos. E eu curto até hoje. Eu acompanho os lançamentos do Teagarden by Kaleidyscope. Aliás, alguns dos momentos mais emocionantes do show pra mim foi quando eles tocaram as novas A Song For A Son e Spangled. Pra mim, essas músicas chegaram agora e já sentaram na janela. E Astral Planes foi fantástica ao vivo.
Presepada? Morri de rir com aquela criança nervosinha no solo de bateria. É muita trollagem aquilo, o Billy deve se divertir, e eu me divirto junto, porque entendo aquela loucura lá. Rolou muito uma vibe “orgulho do papai” ali. E o pessoal gritando “Vai, Daniel-San”! Billy é dessas coisas... Depois da saída do Chamberlin, que por anos ficou num vai-num-vai, ele bota um moleque de 20 anos totalmente desconhecido só de zoa.
E além disso, teve as favoritonas Today (emocionei), Cherub Rock (chapei), Shame (desmaiei), Ava Adore (em uma versão mais hard e estranha, morri muito), Stand Inside Your Love (morri MAIS) e Tonight, Tonight (ressuscitei e morri de novo umas 5 vezes). Faltou um monte de outras? Sim, mas nem quero reclamar. É assim mesmo. Em as que eles tocaram, eu cantei, pulei, gritei, chamei o Billy de SEU LINDO como se ele realmente fosse. Duas palavras: BILLY. SORRIU. E ainda mandou beijinho, ainda que discreto, pra plateia. Isso é um êxito completo!
Ri litros com a menina do meu lado que o chamava de “mais-ou-menos-lindo” e “lindo-por-dentro”. Que nada, pra mim ele é LINDO fo real. E os comentários de paulista acachapado à minha volta? “Carai, véi!”, “nossa, véi!” É, demorou pra acreditar. Vimos os Smashing Pumpkins. Saí de lá ainda sem acreditar, cheguei em casa eletrificada, fui dormir pra ter sonhos de groupie* com o Billy Corgan. Aquele careca LINDO.
Carai, véi. Foi fantástico!
Você pode ver o show dos Smashing Pumpkins por você mesmo aqui.
E isso só foi o sábado...

*Quando voltei do Playcenter, dividi o taxi com Bernardo, Manoela e uma conhecida dela, que eu não sei o nome. Ela também curtia a banda e falei de monte que tinha AMADO ver o Billy Corgan em ação enfim. Quando saltei do táxi e me despedi, ela disse: "Sonha com o careca!" E não é que eu sonhei? ;-P

November 19, 2010

Concentração

+
+
É demais pro meu psicológico. Se eu sobreviver, estarei de volta.

November 18, 2010

Mr. Cudi

Capa do último álbum do Kid Cudi, Man On The Moon II: The Legend of Mr. Rager, linda demais para não ser postada. 

November 17, 2010

Pais...

Ainda no ritmo de homenagem aos pais, conheça:
- O pai da Lady Gaga:
- O pai do Snoop Dogg:
- O pai da Shakira:
=P

Daddy's Little Girl

Ontem foi aniversário do meu pai. E com todo o respeito que eu tenho por ele, não posso deixar de afirmar que ele é meio doido. Pra não falar bastante... (afinal, como vocês podem perceber, essa maçã aqui não poderia ter caído muito longe da árvore). Ele é estressado, falastrão e rabugento, e a pessoa mais honesta, sincera e comprometida que eu conheço.
Fisicamente só herdei o nariz, mas muito do meu amor por música veio dele. Todas as lembranças da infância dele tem algo a ver com música, tocar o LP de Õ Blésq Blom e Rita Lee, ou quando, logo em 1991, comprou um aparelho de cd e ficamos meses com apenas 1 cd pra tocar nele, uma coletânea do Milton Nascimento.

E dá-lhe Tears For Fears, Raul Seixas, Elis Regina, Lulu Santos, Lobão, early Roupa Nova Kleiton & Kledir, Sade, a briga por minha mãe ter apagado uma fita com um show ao vivo do Phil Collins (aquele com o carrossel) pra gravar Família Dinossauro pra mim.

E dance music dos anos 70 e 80. MUITA e sempre! Nesses programas de rádio de Flashbacks por aí... e hoje toda hora ele vem me pedir alguma música. Às vezes ele só sabe quem canta, às vezes só o nome da música, às vezes ele senta perto de mim e canta a música em um inglês que, pra quem nunca estudou a língua, até que funciona. Eu jogo no Google e com algum esforço consigo baixar pro celular dele, e lá vai ele escutar com o fone no volume máximo, cantando super mal mas curtindo bas-tan-te.


Aí as vezes ele fica um pouco chateado quando parece que nós somos diferentes, mas é só porque ele ainda não vê o quanto somos parecidos, sou um paradoxo ambulante assim como ele. Só que ele já está cansado, e eu só estou apenas começando...

November 16, 2010

Acid Joia #1 - Podcast Piloto

Numa junção de forças entre este blog aqui e o Discurso Ácido, surge o Acid Joia, um podcast pra falar de sei-lá-o-que-pra-não-sei-quem! Só sabemos que foi divertido fazer.
Esse é o piloto, e se você está curioso(a) pra ouvir o que nós temos a dizer, aperte o play. Na pauta: nome do podcast, Demi Lovato na rehab, o “novo homem” muito muderno, vida nos projects e o famoso feed dos gostoso.
Vá em frente por sua conta e risco!



November 14, 2010

Aquela visitinha

Passando o domingo com o sogrão...

Fucking cool or what?

November 12, 2010

Mixtape #littlejoia 5

[last lines]
Rob: The making of a great compilation tape, like breaking up, is hard to do and takes ages longer than it might seem. You gotta kick off with a killer, to grab attention. Then you got to take it up a notch, but you don't wanna blow your wad, so then you got to cool it off a notch. There are a lot of rules. Anyway... I've started to make a tape... in my head... for Laura. Full of stuff she likes. Full of stuff that make her happy. For the first time I can sort of see how that is done.

Da série: "Pesquisadores de Harvard descobrem a pólvora"

Mentes divagantes tornam pessoas infelizes, segundo estudo
WASHINGTON, 11 novembro 2010 (AFP) - Talvez você deva ouvir os conselhos daquele professor de ioga, que sempre diz que é necessário concentrar-se no momento.
Um estudo divulgado nesta quinta-feira nos Estados Unidos sugere que as pessoas gastam quase metade do tempo imaginando que gostariam de estar em algum outro lugar ou fazendo alguma outra coisa, e esta perpétua dispersão da mente as torna infelizes.
"A mente humana é uma mente dispersa, e uma mente dispersa é uma mente infeliz", escrevem os psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, na revista científica Science.
"A habilidade de pensar sobre o que não está acontecendo no momento é uma conquista cognitiva, mas tem um custo emocional", destacam.
A pesquisa acompanhou 2.250 pessoas através de seus iPhones. Um aplicativo foi instalado para perguntar aos voluntários "o quanto felizes estão, o que estão fazendo no momento e se estão pensando sobre a atividade que estão realizando ou sobre qualquer outra coisa - e, neste caso, se é um pensamento agradável, neutro ou desagradável".
A pergunta aparecia na tela dos iPhones em intervalos irregulares.
Quando os resultados foram computados, os cientistas constataram que a mente das pessoas estava divagando 46,9% do tempo.
Os voluntários declararam-se mais felizes quando faziam sexo, se exercitavam ou tinham uma conversa. Por outro lado, descreveram maior infelicidade quando usavam o computador em casa, descansavam ou trabalhavam.
Ao examinar as respostas dadas pelos voluntários quando suas mentes divagavam, os psicólogos descobriram que "apenas 4,6% da felicidade das pessoas em um determinado momento é atribuível à atividade específica que ele ou ela está desempenhando, ao mesmo tempo em que o estado de divagação de uma pessoa corresponde a cerca de 10,8% de sua felicidade".
O estudo indica que "análises de intervalo causa-efeito" apontam que "a mente divagante dos voluntários é geralmente a causa, e não a consequência, de sua infelicidade".
Os voluntários tendem a ter mais foco no presente e são menos propensos à dispersão durante o sexo, segundo a pesquisa. Ao realizar qualquer outra atividade, as mentes divagam pelo menos 30% do tempo.
De acordo com os pesquisadores, 74% dos voluntários são americanos, oriundos de "um amplo espectro de cenários socioeconômicos e profissões".
"A divagação da mente é um excelente prognóstico da felicidade das pessoas", concluiu Killingsworth.
"O estudo mostra que nossa vida mental é permeada, em um nível significativo, pelo não-presente".

Meu comentário:

November 11, 2010

Mulheres de Roy

"Silent"

November 10, 2010

Street Art

Outro dia vi o doc "Exit Through The Gift Shop" (2010) sobre Street Art, estrelando Shepard Fairey, Banksy e Thierry Guetta, AKA Mr. Brainwash. Não sei o quanto do doc é real, já que o Banksy é uma figura misteriosa e dada a trollagens, mas é maneiríssimo. E é narrado pelo Rhys Ifans.
Pelo sim ou pelo não, a história se desenrola assim (sim, eu vou contar o filme, se não topar ler pode só ver as figurinhas, não tem problema) : Thierry Guetta tem uma fixação por filmar tudo em sua vida. Tudo. Um belo dia descobre que seu primo é street artist e começa a filmá-lo em ação. Daí conhece Shepard Fairey e o acompanha, na prerrogativa de fazer um documentário. Em contato com vários grafiteiros e artistas daquele meio, todo aquele atoron perigon, todo aquele frisson I-like-to-move-yes-I-move-in-the-night... 
Ele é o cara que fez esse cartaz, mes amgs...
Parece familiar? Sim, é dele a capa do novo dos Stone Temple Pilots:
A meta de Thierry virou entrar em contato com o street artist mais boladão do momento, o cara que ninguém sabe quem é e que virou uma sensação na Inglaterra por estar em todo lugar com imagens contestadoras e irônicas à sociedade: o glorioso Banksy!
Ele colocou isso no muro que delimita Gaza. Só isso.
E Thierry conseguiu, acompanhando Banksy e sua equipe em ação por aí, algo que eles nunca haviam permitido. Mas havia um buzz em ebulição sobre a street art, e esse tipo de documentação pareceu apropriado. Logo Banksy expôs nos EUA, e eles viram os preços oferecidos pela arte de rua subirem à 10ª potência. O hype conquistado por Banksy deu a toda aquela galera um status estratosférico - e inesperado. Arte de rua começou a vender que nem água nos leilões, saindo das ruas e ganhando galerias e paredes de ricaços.
Enquanto isso, o "documentário" de Thierry não saía. Já amigos, Banksy reconhece a dificuldade do cara e sugere que ele, que já começara a flertar com a arte, se dedicasse um pouco mais, para sentir na real o que é aquele meio. Só que Thierry já estava dentro daquele meio. Ele o viveu por anos, documentou tudo, captou influências e aprendeu a jogar o jogo. Embarcou numa trip de fazer seu alterego (o tal "Mr. Brainwash"), decidiu inveredar pela abordagem ao mundo das celebridades, contratou uma crew profissa pra executar seus planos megalômanos, deu CTRL+C/CTRL+V em tudo que ele absorveu dos outros artistas... uma especíe de Lady Gaga da street art, juntou tudo no liquidificador, montou uma exposição-show escalafobética e ganhou os TUBOS.
Ele também fez capa de cd, a última coletânea da Madonna:
E os amiguinhos artistas-roots ficaram abobalhados com o monstro que haviam criado. E o que se tornou a arte de rua, sugada pelo hype, pelo consumismo e pela sua reprodução em fórmulas (daí o título do doc "Saída pela loja de souvenirs")? O que é a vida, o que é a morte, o que é o amor, o que são os valores? E é isso. Fiquemos com essas perguntas...

November 9, 2010

Poster Art

Dica que vi no twitter do @noguchisan: o GigPosters é um site que disponibiliza pôsters de shows lá da gringa. E é bem legar ver como eles são diferentes e criativos. Não precisam ter a ver com a banda em si, mas anunciar de uma maneira cool.
Um exemplos de pôsters do The Shins, uma das bandas que mais gosto, s2 s2:
E olha que lindão esse pôster de um show no dia do meu aniversário!
Digita lá o nome das bandas que você curte e divirta-se!

November 8, 2010

Segunda-feira

Bom dia pra você que está sentindo muita dificuldade em encontrar algo em que acreditar.
Intoxicação sentimental também dá enjoo e febre. E delírio.

November 7, 2010

Paradoxos

Sou tão paradoxa que até o meu cabelo resolve ficar metade liso, metade enrolado.
Gosto assim, de ter vários lados (ou VERTENTES!), várias possibilidades são boas quando não é preciso escolher entre nenhuma delas. Nunca tive necessidade de me identificar com algo ou um grupo apenas. Parece-me exclusivo. Como bem disse um amigo, é uma opção de quem busca segurança social, e nisso abdica-se de muita sabedoria, por assim dizer.
Mas a vida de quem anda por fora não é fácil. Parece, ou no fundo realmente é, inadequação. Às minhas muitas facetas, o que mais recebo é preguiça.
Será que é assim tão chato?
Quer me irritar é me fechar na sua ideia de mim e não me deixar sair. Se você deixasse, vivia por te surpreender todo dia, never a dull day.
(...)
Quanto mais críticos somos, menos encontramos lugares em que nos sentimos à vontade.

November 6, 2010

No reason

Nenhum motivo especial pra postar essas fotos do Mark Ronson, de um ensaio para a edição de outubro/2007 da GQ Magazine. Só porque eu quero, e por que não? ;-)
p.s.: Sei quem é essazinha não, mas isso não tá me interessando...

November 4, 2010

Sei lá, vamos ver

Não tenho planos para o futuro, mas gostaria de ter certeza de que ele estará lá, para que eu descubra o que vai acontecer. As histórias que eu crio na minha mente nunca acontecem; acontecem outras, e a surpresa, seja ela boa ou ruim, é uma das coisas que dão graça à vida. Suas ironias e suas batalhas, seus presentes e dramas -- e afinal, drama é ação.
Quero saber se tudo vai ficar bem, quem novo vai aparecer, quem vai embora, o que vão inventar. Isso de não poder entrar duas vezes no mesmo rio. Não somos os de antes, eu e o rio. E isso de nunca saber o que nos espera atrás de cada porta. Não saber o que vai acontecer a partir de um encontro qualquer. Você olha pra trás, se vê quando não sabia no que estava se metendo ao dizer a primeira palavra. Não fazia a mínima ideia da montanha-russa que vinha pela frente, não é? Se deu bem, se ferrou, desde que aproveitando a viagem.
E mesmo que todo dia a gente saia de casa para encontrar tudo no mesmo lugar, é impossível matar a esperança de que um plot twist, uma reviravolta, vá acontecer. Porque não dá realmente para afirmar se ou quando vão acontecer. Juntamos as pequenas coisas, sim, todos os toques sutis da vida que nos fazem senti-la, e que no fim também dão graça a tudo, enquanto as grandes estão para vir. Ou não, sei lá, vamos ver. Se houver futuro, espero que haja sempre.



"Wow! I thought love was much softer than that... what a most disturbing sound!"

November 3, 2010

Retratação

Sacanagem ter esquecido a Florence (a do The Machine) no post das ruivas. Taí ela:


Cover day

Covers pra hoje, começando que eu finalmente lembrei de subir o cover que o Jakob Dylan fez de "Gimme Some Truth", música do John Lennon, que entrou numa compilação (de covers de músicas do John Lennon*) chamada "Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur". A versão do Jakob ficou OMEGA boa, e quem faz a segunda voz feminina é o Dhani Harrison, filho do George.

Os próximos foram dicas da @heycarol (um viva pelo gostos similar!), indo na pauta dos covers.
Esse vídeo só faz aumentar o amor no meu coração pelos dois Kings of Convenience. Destaque para o maravilhoso "solo de trompete".


Já esse... uma versão legal para uma música que eu genuinamente curto. Sério. Essa banda eu não conheço não (sim, há coisas indie demais).


*Falando em John Lennon, momento lagriminha com esse vídeo da BBC Comedy, clip fofo e músiquinha feita com trocadilhos de zilhares de músicas dele e dos Beatles.