April 30, 2010

You won't soon forget the name

Eu não consigo não dizer o que eu quero nem de mostrar o que eu sinto. Querer e sentir assim são coisas raras. Não há muito que eu queira defender, nem objetivos que me façam esquecer todo o resto, mas quando eles aparecem, é esforço e cansaço meus, é intenso, é desconcertante. Toma os pensamentos, palavras, letrinhas, a pele e a respiração. Sequestra minhas pernas e faz com que elas andem apressado para o alvo imaginário. Todo mundo descobre, viro transparente.
Rouge-rouge.
Acredito que o problema desse mundo é falta de comunicação. Hoje as pessoas comunicam demais, mas nunca o que realmente interessa. Do mesmo jeito que ninguém mais lê o outro, limita-se a enquadrar em sua própria ótica. Não é ler, é algo perto de julgar. Mais perto ainda de desperdício.
Sono.
Pequenas defesas: Maven é uma palavra que remeta a um especialista em uma determinada área, que coleta informações e procura passá-las à diante. Eu não pretendo me chamar de especialista de nada, mas falo tanto de música que acabo tendo o cuidado de repassar muita coisa que eu gosto adiante, com curioso entusiamo. Faço isso aqui no blog, faço isso com algumas pessoas. Não porque quero fazer tendência ou nada disso. É que é muito chato gostar de uma coisa sozinho. Por muito tempo eu tinha um gosto musical diferente das pessoas que eu conhecia e isso era muito solitário. Então fui, aos poucos, disseminando The Shins, Sufjan Stevens, The Bees, Whitest Boy Alive... Engraçado, percebi agora que costumo mandar mais música para meninos. Ok! Keep it coming, love... Só queria que todo mundo percebesse o quanto isso é importante pra mim.
Por ora, Jade is the girl of the hour. Nem todo mundo gosta de tudo. Mas é assim mesmo, igual a tudo na vida.


April 29, 2010

Flashback

Isso é quando você sente e não sabe o que fazer com o que sente. E aparentemente, melancolia, solidão e paixonite dão poderes especiais:

Wednesday, October 31, 2007
To be alone...
I'm feeling melancholic as always. But now more than ever...
At least I feel like all my senses are sharpened. As if I could feel everything, hear everything, see everything, read minds. As if I could stop time, as if I could be touched my things around me, a if music could go through me... and give me pain and joy in high levels.
And I want to write a screenplay so bad.
Another night, the same things. It's such a waste.
At least good things can come outta this:

April 28, 2010

Nada não ainda

Preciso ocupar meu tempo. Preciso ocupar minha mente. Preciso que o PayPal funcione. Preciso me convencer de que eu sou boa no que faço. Seria legal também achar o tal shampoo de quiabo.
Quem me quer me conhece por mais de anos, e não por alguns meses. Já me achou interessante, já me achou intrigante, já descobriu meus defeitos e já os jogou na minha cara. Já recebeu de volta minhas lágrimas, talvez até minha apatia. Algo da minha mezzo agressividade (é tudo o que eu consigo). Distância, silêncio, descanso, é claro. No fim descobre e sabe (descobre que sabe) que sou euzinha quem seguro certas barras no fim. Aquelas que realmente importam no fim. E é isso que eu não consigo passar na primeira entrevista de emprego, ou no primeiro encontro. Que o caminho é difícil - melhor dizer não-óbvio - mas que mesmo depois de tempos, decepções, idiotices mútuas e palavras incrível e meticulosamente bem colocadas para serem pessimamente interpretadas, eu vou estar ali, disposta a sempre recomeçar do zero, mesmo que ouça tudo de novo. I'll-be-there.
Mas quem quer isso, certo? Isso... que não se pode constatar de cara, de imediato? Quem faz uma aposta dessas a longo prazo, quem não deixaria a ansiedade falar mais alto? Uhm, mais difícil isso que lidar comigo. Eu não sou difícil, eu me demoro. Acho que por isso tenho tanto medo do fim do mundo...
Medo de mundos que não me pertencem, de ter que achar legal um monte de coisa que eu, na verdade, não ligo a mínima. Essa busca de sentido em novidades não é nada nova. Há mais disso que tentar entender o próprio jeito e se respeitar. Esse podecrêdismo da intelligentsia (usei certo, mãe da Mari?) me sobrepõe. Não quero essa minha vida pra sempre, mas a sua também não. Vamos vendo, vamos vendo... O mundo gira. Ironia, teu nome é VIDA. Amiga diz sempre que o mundo é um moinho. Às vezes é só um cata-vento...
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April 27, 2010

O povo contra...

Palestras de gente assustada com a internet são sempre a maior diversão. Nessa, o jornalista de música Chris Weingarten fala da cisma do tempo real, do falso hype, da ânsia por mais cliques - cliques para matérias com cada vez menos conteúdo -, da incessante busca pela próxima grande pequena banda indie. Comenta sobre como as bandas agora se preocupam cada vez mais em serem "virais" na web do que com música em si, critica a política de favores entre blogs e bandas/gravadoras indies por uma exclusividade falsa e alerta que não se pode mais falar mal de nada, senão chateia quem te fornece qualquer migalha-marketing que poderia atrair alguma atenção no meio da selva de links que é a internet. E etc, etc, etc... São tendências que afetam o jornalismo de música, de cinema, de economia, de política, de... enfim, TUDO. Um dos comentários no post onde vi o vídeo lembra Marshall McLuhan: "O meio é a mensagem. Esse meio privilegia cliques sobre informação substancial, adeque-se ou morra". Ui...
Discussões acerca da validade de uma crítica musical à parte (o que eu gosto pode ser contra qualquer jornalista que acha que conhece e que tem o direito de me dizer o que é válido ou não), curto a discussão, mesmo que não me posicione em nenhum lado no momento. Gosto de informação, mas sei que o sistema mudou. O que eu faço como uma pessoa que gosta de música? Tento pensar fora da caixa, como o Chris menciona no vídeo. Cultivo meu gosto por mim, e não por hype ou influência ou por ver que não param de twittar/blogar sobre esta ou aquela banda, a melhor banda dos últimos tempos da última semana...
É #mimimi mesmo, mas achei (no mínimo) engraçado...
Eu falo demais sobre música, Deus do céu... rsss.
Pra aproveitar o papo, recomendo uma reportagem especial multimídia (ou seja, feita com o que benesses que a internet pode viabilizar) do The Washington Post sobre a história de uma das casas de show mais legais dos EUA, o 9:30 Club, em Washington DC. Eu tive a honra de ir duas vezes (só duas míseras vezinhas). Toca muita banda legal, conhecida ou desconhecida. Acho que se eu morasse mais perto e pudesse ir sempre eu teria ficado POBRE. A cada 15 dias eles me mandam e-mail anunciando as próximas bandas a tocarem lá e eu passo mal... em junho tocam Broken Bells e Kings of Convenience, e eu tão longe...
Mas enfim, é uma história do rock, sem críticas, julgamentos ou poses, de gente que queria disponibilizar um lugar pra que todos pudessem curtir música. Clica: http://ow.ly/1zrtO

April 26, 2010

So why so sad?

In your case, Falk, there is a seminal joke that Henny Youngman used to tell that I think is perfect. It sums it up perfectly as far as you go:
Guy comes into a doctor's office. He says, 'Doc, it hurts when I do this.' The doctor says, 'Don't do it.' Think about that.
Woody Allen, do roteiro de "Igual a Tudo na Vida"


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Para um bom dueto

Quer fazer um bom dueto? Convoque Nina Persson.


April 24, 2010

Pensando em caracteres

Que mundo é esse, meu Deus, que estraga jovens bonitas? Insegurança, medo, paranoia vem no primor da idade. Não é falta de vivência, é que já doeu. E se piorar? E tem que ser, ao menos parecer, forte, forte, forte... A ânsia pela superficiliadade dá angústia do profundo. Cansa. Não sei boiar, quero mergulhar. De olhos abertos. Algo me diz que somos muitas, atando nó na garganta, entre o sufocar muita coisa e o falar demais.
Eu ia chutar: vai doer pela escolha do óbvio.
Pode ser pior, doer porque é mais do mesmo. Mas outra.
Entortei um garfo de dor. Antes, perguntei a ele se na garganta doeria.
deep

April 22, 2010

Moving

Já não opino em mais nada. Não é minha. Pior não vai ser, vai ter lugar pra andar e talvez as coisas não morram em volta tão cedo. Mas não tem a bossa de andar na Zona Sul. Coisa de quem sente falta do que nunca teve. Acho que queria algo que coubesse cachorro. Mas tudo bem, quem sabe um dia eu tenho as minhas coisas no meu tamanho, tamanho de gato e de cachorro e de parceiro que divida as golden retrivices comigo. Se bem que cachorro é mais fácil de conseguir que parceiro. Mentira, gente, nem quero parceiro de vida. Quero alguém que take me out tonight. Take me anywhere, I don't care, I don't caaaareeee...
Já sentiu isso? Isso de nem se importar pra onde e quando e como, só fugir com a pessoa? Sinto várias vezes mas já senti intenso. Por exemplo, lembro que senti... por quatro dias intermináveis. Não aguentei, perdi senso. Tinha que terminar. Terminou porque falei demais. Estraguei tudo, de bobeira (ou não). Ouvi demais também. Na cara, por ter pedido, mas mais do que poderia ter suportado.
Vez ou outra dá vontade de dizer: "Naquele tempo, eu teria ido a qualquer lugar que você me chamasse".
Por nada, só por dizer.
Vou sozinha, seja o que me leve. Vento, mar, pessoa, Deus, cachorro já me arrastou. Se pro lugar certo, beleza.

April 20, 2010

Introducing: Whitest Boy Alive

Eu já tinha tudo preparado pra fazer um post com musiquinhas do Whitest Boy Alive pra você, meu caro leitor/ouvinte virtual (virtual no sentido de "praticamente não existe"), só estava esperando um dia oportuno para postar, quando um amigo muito querido me manda um "Brandon" paulista, num momento de apreciação da vida ao sol e ao som do Whitest Boy Alive - ou, como ele disse, "whitest boiolage". Percebi então que hoje era o tal dia oportuno.
Com poucos amigos indies, eu chamei o Marcos (o amigo muito querido) pra ir no show deles comigo, dezembro do ano passado, e preparei o terreno dando de presente pra ele um cd com a discografia dos caras. Sorte minha que ele curtiu bastante. O show foi lindo. Comemorei liberdade, fim da monografia, meu aniversário, tendo só que abstrair a presença da playboyzada cult-moderninha. E ainda passei do lado do vocalista, o fofíssimo Erland Oye (fofo é só uma expressão, o cara é magriiinho...). Ele tava ali, tranquilão, vendo filme com a galera. Fiquei sem saber o que fazer.
Adoro o Erland. Mesmo ele sendo um precursor da moda dos óculos de vovó que assolou o mundo cult-moderninho. Fora isso, me identifiquei com o jeito calmo e discreto dele, sua dança desengonçada, seu trabalho lindo com o Kings of Convenience (se não conhece, recomendo também)... Como não amar esse magrelinho?
Utilizando a piadinha do Lixeira do Pop, Erland é do tipo que faz amigos bebendo leite. =)
O Whitest Boy Alive é um trabalho paralelo ao Kings of Convenience do Erland. Se antes ele fazia um som mais intimista, mais bossa, com o Whitest a coisa é um pouco mais animada, um "quero-ser" eletrônico com full band. Groovy, mas também não tanto. Se você quiser uma resenha mais elaborada do último cd deles, recomendo o post do Lixeira do Pop.
Mas preciso afirmar que, ao vivo, a coisa toma proporções. No show que fui, o brejeiro Erland e sua banda levantaram a galera, tinha gente rodando camisa na vibe baile funk e tudo. É o momento que eu chamo de "rave": Rave do Whitest. Teve a inesquecível "paradinha"... a banda toda congelou, foi iraaaado demais.
Enfim, se você está procurando um sonzinho legal e confia no meu gosto, recomendo! Aperte o play, mova as setinhas...

April 18, 2010

Vaporize

"'A sua escolha inicial fora se esconder nas águas escuras e profundas, para além de todos os laços, armadilhas e traições. A minha escolha fora ir procurá-lo onde jamais alguém ousara ir'. Sim, onde jamais alguém ousara ir. E agora estavam ligados uma ao outro e assim se encontravam desde o meio-dia. E não havia ninguém para ajudar nem a um nem a outro."
- Ernest Heminghway, O Velho e o Mar

April 16, 2010

Francamentices

Do jeito que está fica dificil arrumar qualquer coisa. E qualquer coisa já está difícil de arrumar. I need something quick and painless... Dificuldades que eu me arrumei, completamente consciente, mais ainda na esperança de não ser ruim. Não sei até onde vai, quando vai (se vai) bater o desespero. Moving, just keep moving.
************
Eles bebem e eu me empolgo. De que serve?
Mas deixa eu me empolgar.
Me descabelei silenciosa naquele abraço.
E recitei a música como uma declaração.
Não ouviu, se ouvisse não faria coisa alguma.
Pensei em fugir, mas encarei lembranças, semelhanças.
Uma hora tem que acabar essa bobagem.
Mesmo que essa bobagem ainda esteja longe de acabar.
Só não posso ir longe demais.
Senão não consigo voltar.
************
Ando tão sem concentração, que se eu morasse nos Estados Unidos, já tinham me receitado Ritalina. Algumas coisas mexem tanto com a minha cabeça, transparecem no corpo, que se eu morasse nos Estados Unidos já tinham me receitado betabloqueadores. Por um lado, luto contra tudo sem embotadores de sentimento, feeling it all. Isso deve me servir de alguma coisa. Isso TEM que me servir de alguma coisa.
Queria ter criado isso: http://www.dramabutton.com/

Trilogia "Charlie, The Unicorn"

Eu sou a pessoa mais retardada do mundo vendo esses vídeos, e eu NÃO LIGO. É difícil explicar que tanta graça eu vejo neles mas... simplesmente a piada não fica velha pra mim. Eu já os vi muitas vezes, coloquei no MP4, decorei as canções e falas... A animação apresenta o unicórnio Charlie, sarcástico e ranzinza, que é literalmente infernizado por dois outros unicórnios muuuuito suspeitos. Cada vez que eles aparecem na campina, eles o levam por alguma viagem nonsense, que sempre termina muito mal para o Charlie.
Conheci o Charlie quando estava fazendo intercâmbio nos Estados Unidos. Trabalhava na casa da Lindsay, que aos 11 anos era fã de vídeos nonsense do YouTube. Apesar do apelo infanto-juvenil, a trilogia Charlie não é exatamente voltada para esse público e tem muitas referências alôkas...
Os vídeos foram criados por Jason Steele, que, além de postá-los no YouTube, tem um site, onde é possível baixar os vídeos e as músicas. No YouTube, já tem versões com legendas em português.
Charlie é um sucesso, mas se você não conhece, tão aí os 3 episódios. Divirta-se!


April 14, 2010

Filme Livre

Um dia recebi um e-mail que informava sobre uma oficina de cinema. A inscrição era enorme, tinha que responder várias perguntas, entre elas, criar uma cena que pudesse ser feita facilmente na rua e imaginar uma sinopse de um "filme livre". Eu estava trabalhando, não tinha muito tempo, mas acabei deixando a página aberta e preenchendo aos poucos.
E eu lá sabia o que era "filme livre"? Mas sabia o que era um filme mambembe...
Depois de muito tempo, recebi outro e-mail. Eu estava dentro da oficina. E, como não tinha nada pra fazer, vamos nós.
Oficina "Liberte Seu Cérbero", dentro da 9ª Mostra do Filme Livre, que é quando o CCBB exibe diversos curtas livres, alternativos e mambembes ou o que seja, de todo Brasil. No comando, Christian Caselli, cineasta livre-alternativo-mambembe-que-seja. Não leve a descrição a mal, ele já está sendo premiado por isso. E adora. Colaborando, o pessoal do Projeto Cérbero, grupo de teatro que aprecia apresentações livres-alternativas-mambembes pela rua. E brinca que faz vídeo-arte naïf. (#querdizer...)
No meio disso, eu e um monte de gente diferente, gente que adora Cinema (e, no meu caso, tem assuntos a resolver com o Cinema).
A premissa da oficina era elaborar uma ideia (ou ideias) para curtas, criativas e viáveis de serem executadas com 3 câmeras e 1 hora de captação de material bruto. Era proibido fazer roteiro. A partir da ideia, tínhamos que gravar atuando dentro da premissa, mas abertos a qualquer improvisação ou situação que o local e as pessoas apresentassem.
Confesso que me deu medo de rolarem altas pseudagens, mas não... as ideias que criamos juntos foram muito interessantes.
Desenvolvemos, gravamos e editamos 3 curtas em 1 semana. Este aqui se chama "Steve no Rio de Janeiro" e é estrelado por Ricky Mastro, participante da oficina que deu o argumento. Ele, paulistano, sugeriu um filme em que o personagem tivesse pouco tempo no Rio de Janeiro e saísse correndo para captar o máximo de pontos turísticos possível. Como que se o que realmente importasse fosse o registro e não o "estar" no local. Surgiu a ideia da câmera subjetiva, da participação de alguns outros personagens, mas nada superou o elemento surpresa do dia da gravação, quando Ricky conseguiu interagir com tipos curiosíssimos, coisa que a gente nem imaginaria roteirizar... E também ninguém previa que Ricky iria resolver parar o trânsito. Literalmente.
Enfim, aproveite. Eu faço uma ponta beeem pequenina. Mas já fiquei feliz de ver uma das minhas piadas lá ("Acho que aqui é a Central do Brasil..."):

April 13, 2010

Feel good

Quando Vada Sultenfuss sabia que iria ouvir uma má notícia, ela tampava os ouvidos e cantarolava essa música...

E ela também me deixa bem feliz...

April 10, 2010

Introducing: The Bees

The Bees não é novo como o Broken Bells, mas não parecem ser muito conhecidos. Como uma indie que não esconde as coisas boas que descobre, socializo com vocês uma banda tão legalzinha que faz parte da minha life soundtrack. São muitas emoções... The Bees (também conhecida como A Band of Bees, nos EUA).
Ooooo encontroooo: Devo ao Mark Ronson algumas das minhas preferências musicais (lembrando que Mark Ronson sozinho, sem fazer música e calado já é ótimo). Em 2007, acompanhava com assiduidade seu blog no MySpace. Foi lá que eu conheci The Shins (va-leu muito, Mark!), quando ele postou "Sealegs" no set de seu podcast, o Authentic Shit. Numa dessas postagens, ele coloca esse clip aqui:
"Let love be the reason between me and you..."
Esse clip se transformou no clip mais postado e repostado pela minha pessoa em todos as redes sociais em que participo. Não é só a música, a letra, que é fantástica, mas pelo clip em si, que me emociona deveras. Se alguém tiver o telefone desse magrelinho, favor repassar...
Algum tempo depois, baixei mais músicas deles e curto bastante. Eles são ingleses da Ilha de Wright, fazem um estilo vintage com influência das mais diversas... em algumas músicas querem ser soul, em outras, reggae, em outras, o The Doors. Gostam de Mutantes, já cantaram em português... enfim. Como tudo isso é bom e eles fazem bem, não tem como errar. Até agora lançaram 3 álbuns, o último de 2007. O próximo gig é no Glastonbury desse ano. Opa, não estão parados.
Enquanto isso, ouça algumas, mova as setinhas:

April 9, 2010

Para hoje

Eu penso se só eu sinto essas coisas, aí Cole Porter escreve e Frank Sinatra (e Bono) cantam essa...
See? Maybe that's why I blush...

April 8, 2010

Temptation waits

Resgatei da caixa de all star meu Version 2.0 do Garbage. 1998 feelings, não sei se vão me fazer muito bem...
Lembro que pedi esse cd no amigo oculto da escola, na 6ª série. Já eu tive que comprar pra menina que sorteei um cd do Revelação (¬¬³). E sim, aparentemente Revelação é bem velho).
Me orgulho de já ter um bom gosto musical desenvolvido naquela época. Mas talvez não deve ter sido lá mto saudável pra meu emocional escutar essas coisas aos 12 anos Sei lá, é uma teoria... É que eu postulo do Paradoxo de Rob Gordon: "Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?"



I'll tell you something
I am a wolf but
I like to wear sheep's clothing
I am a bonfire
I am a vampire
I'm waiting for my moment

You come on like a drug
I just can't get enough
I'm like an addict coming at you for a little more
And there's so much at stake
I can't afford to wait
I never needed anybody like this before

I'll tell you something
I am a demon
Some say my biggest weakness
I have my reasons
Call it my defence
Be careful what you're wishing

You are a secret
A new possession
I like to keep you guessing

When I'm not sure what I'm living for
(when I'm not sure who I am)
When I'm not sure what I'm looking for
(when I'm not sure who I am)

April 6, 2010

Gripe delirium

Perrengue no Rio de Janeiro... Gripada já, half delirious... queria ser uma dessas pessoas que não sentem o peso das coisas do mundo, mas tragédias coletivas (uhm, individuais também), descaso social, descuido estrutural e bizarrices climáticas sempre me abalam em algum nível.
Odeio esses #2012 feelings. Inveja das gerações passadas que tiveram... tempo. Tempo de crescer, tentar, quebrar a cara, fazer uns acertos aqui e ali, ver a vida passar, os filhos crescerem, sentirem tédio, sem aquela emergência que dá ver tudo em volta tão rápido e bizarro. A emergência de não sabermos quando vamos morrer já basta para dar tensão o suficiente, dispenso a impressão de que todos vamos sucumbir juntos e que não há amanhã.
Há tanto que eu ainda quero fazer... um exemplo: viajar com o namorado.
(é, e ainda tenho que arrumar um...)

April 5, 2010

Classe

Oooh it's the magical mystery kind
Ooh must be a lie
Bye bye to the too good to be true kind of love
Oooooh I could die

April 4, 2010

De uma fugida para o mar...

Duas, da MPB, em homenagem à @Tatarela:

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Dá-me, Senhor
Uma noite sem pensar
Dá-me Senhor
Uma noite bem comum
Uma só noite em que eu possa descansar
Sem esperança e sem sonho nenhum
Por uma só noite assim posso trocar
O que eu tiver de mais puro e mais sincero
Uma só noite de paz pra não lembrar
Que eu não devia esperar e ainda espero.
(Dolores Duran)

O sol... há de brilhar mais uma vez
A luz... há de chegar aos corações
Do mal... será queimada a semente
O amor... será eterno novamente
É o Juízo Final, a história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver, a maldade desaparecer
O amor... será eterno novamente
(Élcio Soares/ Nelson Cavaquinho)

April 3, 2010

Mais um...

No fim, recebi a pior herança
(querendo ou não).
O que eu entendi
(distorcido ou não),
É que eu nunca poderei ter o que eu quero
Se sou do jeito que eu sou.
Talvez por isso
Eu me sinta uma estranha
Dentro daquilo que desejo.

April 1, 2010

Primeiro de Abril

Paro pra pensar, e digo pra mim mesma: eu te amo.
Penso em pequenos detalhes, pequenos gestos, pequenas fotos.
Vem tão fácil: eu te amo.
Penso na dor, na inquietude, na confusão.
Nos erros, nos erros, nos erros: eu te amo.
Espero estar na reta final, a uma esquina de sublimar tudo
Incrivelmente, subitamente
Vem cada vez mais fácil: eu te amo.