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February 4, 2014

Ai meu corassaumzinho~!

(pausa no hiato indefinito para algo que vale)
Sou fã do James Mercer pela sua carreira no The Shins e considero o Danger Mouse um gênio, e olha que não estou usando essa palavra de forma banal. O cara chamou a atenção desde que misturou Jay-Z com Beatles, foi metade do Gnarls Barkley e botou seu dedinho de Midas em álbuns de gente como Beck, The Black Keys, U2... Por Deus, o cara conseguiu me fazer ouvir Norah Jones! Enfim, desde que os dois se uniram para formar o Broken Bells e lançar um álbum homônimo em 2010, tenho seguido animadíssima cada lançamento e vi esse "projeto" ganhar corpo, lançar novo álbum e ser considerado pelos integrantes como uma banda de fato, e não somente uma parceria pontual. 
Ainda não absorvi totalmente o "After The Disco", último lançamento (você pode ouvir inteiro aqui), mas o primeiro álbum é marcante, viajado, profundo. E altamente recomendado.
Como o novo disco saiu hoje, eles estão fazendo aquela boa e velha ronda de divulgação nos talk shows, programas de rádios e etc. Daí que o "Late Show" do David Letterman está fazendo uma Semana dos Beatles para comemorar os 50 anos da primeira apresentação dos ingleses no "Ed Sullivan Show", evento marcante na cultura pop mundial. Aliás, o "Late Show" é gravado no mesmo estúdo em que costumava ser o "Ed Sullivan Show", só para ter uma ideia da vibe. Cada dia, uma banda diferente faz seu cover dos Beatles à sua maneira, e ontem foi a vez do Broken Bells. E o resultado foi de fazer meu coração sair rolando de emoção.


A versão de "And I Love Her" ganhou um ritmo um pouco mais moroso e dark, mas não ficou menos linda. Danger Mouse mandou no sintetizador, a voz e interpretação do Mercer estava no ponto, e a cereja do sundae ficou na "participação" de Ringo Starr. A batida da canção foi sampleada da performance do próprio baterista dos Beatles em outras canções (com um snippet de "I Am The Walrus"). Ele não estava ali nem gravou especialmente para essa apresentação, mas sua presença no televisor vintage deu um toque sensacional à tudo. Fora que, poxa, eu amo o Ringo .
Vou ali buscar meu coração que saiu rolando e já volto!

April 11, 2011

Pré-show

Alerta de pérola: Bowie, 1969. Novinho!
Eu e 89 mil pessoas ouvimos no Morumbi, é o som que anuncia o começo do show do U2. Eles sobem a rampa com esse som, deixando o público na melhor vibe possível. Antes, nas horas de espera, tocou o Brothers do Black Keys e o álbum do Broken Bells. Maravilha, maravilha... mais detalhes adiante.

December 30, 2010

Os meus discos do ano + 1 música

Não são os melhores do ano que eu não consigo fazer isso, deixo para os entendidos, que entendem tanto que elegem o novo do Arcade Fire toda vez e aí zZzZzZzZ... Esse não são os melhores álbuns, nem todos são desse ano, são simplesmente os que me marcaram em cada mês. E uma música, que está num álbum de 2009 mas marcou agosto. Vai saber. No fim, gosto não tem cronologia e paixão não tem lá muita crítica...
Janeiro: Kid Cudi, Man On The Moon - Indo pro trabalho, voltando de madrugada, no calor do verão, up up and away, Kid Cudi e seu hip hop pop rock groove garantiu as melhores vibes.
Fevereiro: Jenny Lewis, Rabbit Fur Coat - O álbum espiritualizado e country da vocalista do Rilo Kiley, vozes lindas, de derreter o coração. 
Março: Broken Bells, Broken Bells - "O que será que o James Mercer, do The Shins, anda fazendo? Deixa eu conferir aqui no Wikipedia... O QUÊ??? UMA PARCERIA COM O DANGER MOUSE? Isso deve ser a melhor coisa do mundo!!" Então, é por aí.
Abril: The National, High Violet - Hello, darkness, my old friend... I've come to talk to you again. Abril começou com o céu desabando e eu deixei que a Fossa me possuísse, mas com classe, faz favor. O cara tem voz de barítono (mas bem melhor do que aquilo de "vouaa, minha aveee"), os arranjos são sublimes, Sufjan Stevens participa, é de uma epicidade sem fim...
Maio: The Black Keys, Brothers - O melhor disco do ano. Cheio de músicas inacreditáveis. Emblemáticas na primeira audição. Forte. Bonito. Uma façanha. Não tem mais o que dizer. 
Junho: Hole, Life Through This - Essa sou eu tentando treinar violão regularmente de uma vez por todas, é claro que não funcionou. Mas tamos aí pra tentar... Eu não gosto da Courtney Love, ou quero não gostar, mas a música e o estilo tem uma coisa desce fáááácil nos meus tímpanos, fazer o quê?
Julho: Scott Matthews, Passing Stranger - Não sei quem é esse cara, só sei que estava em viagem, meu anfitrião tinha ganhado esse CD e era o "easy listening" de praticamente todas as manhãs. Boa surpresa.
Agosto: Jakob Dylan, Women & Country - Eu gosto de country. E eu gosto do Jakob Dylan. Eu gosto da voz do Jakob Dylan. Eu gosto de tudo sobre o Jakob Dylan. Ele está num cavalo com uma mulé e um rifle, com cara de "meu álbum é absolutelyfuckingamazing quer você concorde ou não" e eu concordo e concordo bastante.
Setembro: Beck, Sea Change - Hello, darkness, my old friend... I've come to talk to you again e mais uma vez. Beck terminou um relacionamento e fez esse álbum de 2002 pra lavar sua arte com lágrimas e mostrar que é um gênio, apesar de um monte de gente falar que eu sou louca quando eu afirmo isso. Sea Change é reconhecer a dor como força criativa.
Outubro: of Montreal, Hissing Fauna, Are You the Destroyer - Eu gosto de música de maluco também. E apesar de já gostar de of Montreal eu nunca tinha parado pra apreciar um álbum deles por completo e fiquei completamente atropelada por suas sequências indissociáveis, toda a loucura do Kevin Barnes e sua depressão na Noruega (ou algum lugar gelado desses), o que gerou crises sonoras amalucadas e fantásticas.
Novembro: Smashing Pumpkins, Zeitgeist - Smashing Pumpkins é uma das minhas bandas favoritas desse mundo. E eu consigo gostar de todas as suas fases, apesar de muitas reviravoltas. Eu e o Billy Corgan, a gente se entende. Zeitgeist foi um álbum bastante criticado. Eu nunca vou saber porquê. Pra mim tá ótimo.
Dezembro: Stone Temple Pilots, No. 4 - Eu gosto deles há tanto tempo... São criticados, constantemente acusados de serem uma cópia de qualquer coisa. Scott Weiland por vezes se vale de versatilidade vocal, meio que sendo o Adnet do rock, mas eles acabam sempre se reinventando dentro do mesmo gênero glam meets hard rock. Esse álbum está bem no meio da carreira deles, fora do auge pós-grunge. Preciso, melancólico, cheios dos momentos áureos.

Música: Otto, Crua - Quem já ouviu uma coisa dessas sabe que é forte e ácido e estranho e dificilmente se arranca a lembrança.

April 18, 2010

Vaporize

"'A sua escolha inicial fora se esconder nas águas escuras e profundas, para além de todos os laços, armadilhas e traições. A minha escolha fora ir procurá-lo onde jamais alguém ousara ir'. Sim, onde jamais alguém ousara ir. E agora estavam ligados uma ao outro e assim se encontravam desde o meio-dia. E não havia ninguém para ajudar nem a um nem a outro."
- Ernest Heminghway, O Velho e o Mar

March 23, 2010

Introducing: Broken Bells

Do nada entrei no página do The Shins no Wikipedia, pra saber se os caras andavam trabalhando. Eu sou muito fã da banda, e tenho saudades de ouvir coisa nova vindo de lá. Para meu azar (e de quem curte), James Mercer - vocalista e líder da paradinha - anunciou que só se dedicaria à banda lá pra 2011. Triste.
A boa notícia é que ele entrou em parceria com o produtor, DJ e instrumentista DangerMouse. Isso é muito boa notícia. Ele é metade do maravilhoso Gnarls Barkley, fez o Grey Album (álbum de mashups Beatles + Jay-Z) e produziu o último cd do Beck, o Modern Guilt, que é simplesmente uma das melhores coisas que eu já ouvi.
E soube que o produto dessa parceria, o Broken Bells, tinha acabado de ser lançado e provavelmente estava disponível na web (como tudo hoje em dia, invariavelmente).
Dei um ataque de fãzinha indie loca, não me orgulho. Saí catando pela internet, sem muito sucesso, até apelar pra galera da comunidade do The Shins no orkut, que estava lá, mais antenada do que eu. Eles já sabiam.
O ataque de fãzinha indie loca só piorou quando ouvi o som deles no YouTube. Como já imaginava, considerando a qualidade dos caras, era fantástico. Ouvir a voz do James Mercer, ouvir coisa nova... foi bom demais.
Ô coisa boa...
Amei o álbum. Claro que nem todas as músicas batem no coração, mas é o suficiente. Não soa muito como o The Shins, mas com o Flake Music, nome do projeto anterior de Mercer. Já DangerMouse contribui com a ambientação sonora que pude reconhecer do trabalho com o Beck. Distorções vocais, beats e viagens sonoras. Som gostoso toda a vida. Highly recommended.
Para ouvir algumas faixas do CD, clique!
Download via torrent aqui. Enjoy.