... pra hoje.
Sou a pessoa mais despreparada pra fazer qualquer retrospectiva. Não sei quais foram os melhores lançamentos de 2011, e provavelmente não os ouvi, não anotei os momentos mais marcantes do ano e a única coisa que me lembro é que a minha memória está em franca decadência, já que ela me falha diariamente. Só lembro que trabalhei bastante, tenho vivido (finalmente!) um amor bonito, demoro mais tempo pra chegar em casa e ela tem cheiro de sítio, o que dificulta muito a minha adaptação mesmo após 10 meses. Descobri que o Kir Royale é um ótimo substituto para a importada cidra Jacques, o cachorro Mason está deprimido, ainda consigo dirigir (com câmbio automático) e meu gato contraiu misteriosamente um fungo esquisito e rola um medo de a gente pegar também. A Cacau Show está vendendo Stroopwafles (waffles holandeses deliciosos), decidi guardar dinheiro custe o que custar e nunca mais comprei ingresso para um grande show desde o Macca no Engenhão (mas não resisti a comprar uma saia de borboletas outro dia). Passei à seguir e baixar séries de TV e constantemente invejo o guarda-roupa da Zooey Deschanel, mesmo sabendo que minha necessidade de usar tênis o tempo todo impede a utilização daqueles vestidos e saias fófis. Descobri pelo Facebook que um monte de gente casou e teve filho, mas ainda não me sinto velha, são os outros que estão adiantados. Viajei menos que eu gostaria e desencanei de coisas até demais. Não achei 2011 um ano ruim, mas foi o ano do random: uma sucessão rápida de coisas nada a ver umas com as outras. Não faço a mínima ideia de como vai ser 2012, tenho pavor de considerar tragédias naturais e clima de "fim do mundo". Enquanto tiver novidades, mesmo que pequenas como estas que eu listei, tá bom.
Saúde & sorrisos pra todo mundo.