Sou indecisa e admiro pessoas decididas, mas não decidam por mim, nem me decidam. Meus valores, meu estilo, minhas prioridades. Não podem decidir o que eu gosto e o que não gosto, muito menos quem eu sou, quando eu mesma nem sei, quando não lhes cabe essa decisão, quando é preciso deixar acontecer e o tempo passar.
Devem fazer isso por pressa, por medo de perder tempo. Por insegurança... não sabem decidir a si mesmo, decidem os outros. Ou falsa segurança, faz achar que sabem demais, que podem antecipar o futuro e o que se passa dentro de cada um.
Não adianta me explicar pra quem já me explicou pra si mesmo, e parece se satisfazer muito mais com sua imaginação do que com a realidade. O que é um disperdício, já que essa realidade... bem, deve ter uns mil paralelos, como os sonhos.
Sufjan Stevens é um monte de coisa tudo junto. Bonitinho e reservado, ele pode aparecer com seu banjo, letras espiritualizadas, bíblia e palhaço-assassino, orquestra, coro, megalomania, asa de borboleta, sintetizadores, solo rascante de guitarra, música de 25 minutos com auto-tune, dançando no clipe com camisa da Nike, folk, hipster, santinho, não bate bem da cuca, agora parece estar andando com o equivalente americano da galera PartyBusters (devo ficar preocupada?). Tente definir. Melhor não.
Sufjan emputecido é tão fascinate-estranho quanto eu emputecida. Sempre manteve o nível altíssimo, mas simplesmente is not fucking around, mes amgs. Gosto disso, porque eu também não.
1 comment:
okie.... i'm confused.... mas eu curti...
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